Excenografias: expectações de um corpo ao esteticar encontros com teatro

Abstract

Esta pesquisa estende a experiência de um espectador de teatro em agenciamentos poético-pedagógicos, ao pensar teatro como um espaço-tempo que acontece entre corpos em composições inventivas, que vivem e animam problemáticas. Se quer potencializar assim, os mínimos circuitos que efetuam existências múltiplas ao friccionar realidades em formação, a partir de uma escola de espectadores de teatro com encontros regulares em Porto Alegre/RS, onde são compartilhadas elaborações, gestos e fragmentos de memória via conversações, em um ato de tradução coletiva da experiência com espetáculos ao esteticar as pluralidades de linhas inventivas e formativas propiciadas por esses encontros. Esteticar é o método que emerge da necessidade de expressão das singularidades espremidas pelas limitações do entendimento da ficção e realidade como dimensões opostas. Para isso, sobrevém habitar os povoamentos existentes entre os campos expandidos da Arte, Educação e Filosofia, dialogando especialmente com as noções de: estética, aliando-se à Marilda et al., Lemos et al. e outros transversadores; memória e invenção [e aprendizagem] com Virgínia Kastrup e Henri Bergson; acontecimento teatral e expectação por Jorge Dubatti; linguagem e corpo em Antonin Artaud; linhas de expressão [e escrita] em pesquisa e seus povoamentos por Tim Ingold e Cristian Mossi; pelas traduções e transcriações de uma docente-artista Sandra Corazza; e por fim [e pelo meio] entrelaçando-se aos agenciamentos de Gilles Deleuze & Guattari. Com este emaranhado exposto em cena, esta pesquisa ensaia um inventário e arquivo vivo, operando tal material afetivo na escrita com imagens, vídeos e áudios, para criar expectações de enredo conjunto e extensamente infindável.

Esta investigación extiende la experiencia de un espectador de teatro a arreglos poético-pedagógicos, al pensar teatro como un espacio-tiempo que tiene lugar entre cuerpos en composiciones inventivas, que viven y animan problemas. Así, se desea potenciar los circuitos más pequeños que afectan múltiples existencias al friccionar realidades en formación, a partir de una escuela de espectadores de teatro con encuentros regulares en Porto Alegre/RS, donde se comparten elaboraciones, gestos y fragmentos de memoria a través de conversaciones, en un acto de traducción colectiva de la experiencia con espectáculos al esteticar las pluralidades de líneas inventivas y formativas proporcionadas por estos encuentros. Esteticar es el método que surge de la necesidad de expresar singularidades exprimidas por las limitaciones de entender ficción y realidad como dimensiones opuestas. Para ello, es necesario habitar los asentamientos existentes entre los campos ampliados del Arte, de la Educación y de la Filosofía, dialogando especialmente con las nociones de: estética, alineándose a Marilda et al., Lemos et al. y otros transversores; memoria e invención [y aprendizaje] con Virgínia Kastrup y Henri Bergson; acontecimiento teatral y expectación de Jorge Dubatti; lenguaje y cuerpo en Antonin Artaud; líneas de expresión [y escritura] en las investigaciones y sus asentamientos de Tim Ingold y Cristian Mossi; a través de las traducciones y transcreaciones de la artista-docente Sandra Corazza; y finalmente [y en el medio] entrelazándose con los ensamblajes de Gilles Deleuze & Guattari. Con esta maraña expuesta en escena, esta investigación ensaya un inventario y archivo vivo, operando dicho material afectivo por escrito con imágenes, videos y audios, para crear expectaciones de una trama conjunta y extensamente infinita.