Bordando, desbordando e rebordando memórias de àwújo wa : cartografia poética-colaborativa em comunidade de corpas negras e indígenas
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Data
2023Orientador
Nível acadêmico
Doutorado
Tipo
Assunto
Resumo
Nesta tese, sentir-pensamos o desdobramento de uma experiência extensionista em uma Comunidade Colaborativa de corpas negras e indígenas em Universidade Neocolonial a partir da perspectiva interseccionalidade-interculturalidade. Neste bordado cartográfico poético-colaborativo, partimos de encruzilhadas poético-teórico-metodológicas com a finalidade de bordar, desbordar e rebordar memórias interespistêmicas de imagens-significado encobertas no território da Améfrica Profunda (de Quintais e Aldei ...
Nesta tese, sentir-pensamos o desdobramento de uma experiência extensionista em uma Comunidade Colaborativa de corpas negras e indígenas em Universidade Neocolonial a partir da perspectiva interseccionalidade-interculturalidade. Neste bordado cartográfico poético-colaborativo, partimos de encruzilhadas poético-teórico-metodológicas com a finalidade de bordar, desbordar e rebordar memórias interespistêmicas de imagens-significado encobertas no território da Améfrica Profunda (de Quintais e Aldeias), em feituras que entrecruzam a Sociologia da Imagem, Antropologia Cultural, Filosofia Intercultural e Estudos Inter (trans)culturais em diálogo profundo com a linha de pesquisa Educação, Culturas e Humanidades. Sobre os métodos, as imagens-significados refletem sentidos desde a “periferia do conhecimento” ao desenhar outro significado para democratização do pensamento acadêmico. As feituras de bordados, desbordados e rebordados possibilitou debruçar sobre o sentido crítico da produção científica estruturada em processos metodológicos exploratórios, produtoras da subcategorização do conhecimento. Nos achados, percebemos como os fios-corpas-vidas negras e indígenas com acesso e permanência universitária conviviam e convivem relações epistêmicas afastadas pelas encruzilhadas-violências na Universidade Neocolonial. No giro do tempo espiralar, o movimento de experiências de confluência entre sabenças se constitui entre fios-corpas-vidas, elementos da natureza e os encantados diante das costuras de violências no bordado ocidental alinhavadas pelo racismo e sexismo social e epistêmico. Rebordamos o sentido poético-político de uma ambiência para o Bem Viver desde feminismos descolonizados ao tensionar o imaginário científico como modo de democratização do pensamento acadêmico. No fechar-abrir, desde análise via hermenêutica intercultural, encruzilhadas contribuíram e seguem contribuindo para desencobrir o sentido da violência epistêmica e rebordar a continuidade de finalidade do diálogo intercultural entre negros e indígenas, com o propósito de reafirmar subjetividades apartadas entre si dentro e fora do ambiente acadêmico, desde nossas Ìyá àgbas e anciãs, na perspectiva do Bem Viver. Os ensinamentos, sobretudo de minha avó – Dona Lú – e de tantas outras mulheres negras e indígenas abordam a consciência ancestral como sentido para decidir o que faremos com as sabedorias bordadas nas memórias de nossa àwújo. ...
Resumen
En esta disertación, sentimos pensamos el despliegue de una experiencia en una Comunidad Colaborativa de los cuerpas negras e indígenas en una Universidad Neocolonial desde la perspectiva de la interseccionalidad interculturalidad. En este bordado cartográfico poético colaborativo, partimos de cruces poéticos, teóricos y metodológicos con el propósito de bordar, desbordar y rebordar memorias interespistémicas de imágenes sentido ocultas en el territorio de la Améfr ica Profunda (de Patios y Ald ...
En esta disertación, sentimos pensamos el despliegue de una experiencia en una Comunidad Colaborativa de los cuerpas negras e indígenas en una Universidad Neocolonial desde la perspectiva de la interseccionalidad interculturalidad. En este bordado cartográfico poético colaborativo, partimos de cruces poéticos, teóricos y metodológicos con el propósito de bordar, desbordar y rebordar memorias interespistémicas de imágenes sentido ocultas en el territorio de la Améfr ica Profunda (de Patios y Aldeas ), en el que se entrecruzan la Antropología de género, la Filosofía Intercultural y la Memoria Ancestral en profundo diálogo con la línea de investigación Educación, Culturas y Humanidades. En cuanto al método, las imágenes sentidos reflejan significados desde la “periferia del conocimiento” al trazar otro significado para la democratización del pensamiento académico. El bordar, desbordar y rebordar nos permitieron analizar críticamente la producción científica estructurada e n procesos metodológicos exploratorios, que produce la subcategorización del conocimiento. Estos hallazgos nos llevaron a observar cómo los hilos cuerpas vidas negras e indígenas con acceso y permanencia universitaria convivían y conviven en relaciones epi stémicas separadas por el cruce violencia en la Universidad Neocolonial. En el tiempo en espiral, el movimiento de experiencias de confluencia entre saberes se constituye entre hilos cuerpas vidas, elementos de la naturaleza y lo encantado ante las costura s de violencias en el bordado occidental rayadas por el racismo y el sexismo social y epistémico. Se rebordó el sentido poético político de un ambiente para el Buen Vivir de los feminismos descolonizados al tensar el imaginario científico como una forma de democratizar el pensamiento académico. En el cierre apertura, y desde el análisis de la hermenéutica intercultural, los cruces contribuyeron y siguen contribuyendo a descubrir el significado de la violencia epistémica y a rebordar la continuidad del propó sito del diálogo intercultural entre negros e indígenas, con el fin de reafirmar las subjetividades separadas entre sí dentro y fuera del ámbito académico, desde nuestras Ìyá À gbas y M ayores en la perspectiva del Buen Vivir. Las enseñanzas, especialmente de mi abuela Doña Lú y de tantas otras mujeres negras e indígenas, se acercan a la conciencia ancestral para decidir qué haremos con la sabiduría bordada en las memorias de nuestra àwújo. ...
Abstract
This study feel-thinks the unfolding of an extensionist experience in a Collaborative Community of Black and Indigenous female bodies in a Neocolonial University based on an intersectionality-interculturality perspective. In this poetic-collaborative cartographic embroidery, we begin from poetic-theoretical-methodological crossroads to embroider, unembroider, and re-embroider interepistemic memories of the images-meanings hidden in the territory of Deep Amefrica (of Quintais e Aldeias) in doing ...
This study feel-thinks the unfolding of an extensionist experience in a Collaborative Community of Black and Indigenous female bodies in a Neocolonial University based on an intersectionality-interculturality perspective. In this poetic-collaborative cartographic embroidery, we begin from poetic-theoretical-methodological crossroads to embroider, unembroider, and re-embroider interepistemic memories of the images-meanings hidden in the territory of Deep Amefrica (of Quintais e Aldeias) in doings that intersect gender anthropology, intercultural philosophy, and ancestral memory in a deep dialogue with the Education, Cultures, and Humanities line of research. Regarding our methods, images-meanings reflect senses from the “periphery of knowledge” to trace other senses and democratize academic thought. The making of embroidery, unembroidery, and re-embroidery enabled us to dwell on the critical meaning of scientific production structured in the exploratory methodological processes subcategorizing knowledge. Our findings show how female Black and Indigenous threads-bodies-lives with access to the university and permanence in it experienced and still experience epistemic relations separated by crossroads-violence in the Neocolonial University. As spiral time turns, the movement of confluence experiences between knoweldge is constituted between female threads-bodies-lives, elements of nature, and those enchanted before the seams of violence in Western embroidery aligned with racism and social and epistemic sexism. We re-embroider the poetic-political sense of an environment of Living Well based on decolonized feminisms by tensioning the scientific imaginary as a way of democratizing academic thought. In this closure-opening based on intercultural hermeneutical analysis, crossroads have contributed and still contribute to uncover the meaning of epistemic violence and reembroider the continuity of the purpose of intercultural dialogue between Black and Indigenous people to reaffirm subjectivities separated from each other inside and outside the academic environment based on our Ìyá Àgbas and elders under the perspective of Living Well. The teachings, especially of my grandmother, Dona Lú, and of so many other Black and Indigenous women address ancestral consciousness as meaning to decide what we will do with the wisdoms embroidered in the memories of our àwújo. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação.
Coleções
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Ciências Humanas (7540)Educação (2530)
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