A interrupção do prazo prescricional quinquenal das prestações previdenciárias por ações extintas sem julgamento do mérito em razão da ausência do prévio requerimento administrativo

Abstract

O presente trabalho trata do tema da prescrição das prestações previdenciárias, delimitando-se no que diz respeito à possibilidade de interrupção do prazo prescricional quinquenal por ações ajuizadas sem o prévio requerimento administrativo. Tal tema emerge da confluência de duas disciplinas centrais: direito previdenciário e processo civil. Sua relevância reside na necessidade de responder às questões práticas observadas das demandas relacionadas à seguridade social, atendo-se ao direito à tutela jurisdicional adequada e efetiva. Os objetivos gerais incluem observar a aplicabilidade da legislação sobre a prescrição das prestações previdenciárias e sua interpretação pelos tribunais. Dentre os objetivos específicos estão a abordagem da importância do prévio requerimento, sua influência no estabelecimento da lide, e verificação de como essa ação anterior poderia interromper a prescrição quinquenal. Primeiramente, explorou-se, em síntese, o contexto previdenciário no ordenamento nacional, a importância do requerimento administrativo e as implicações de sua ausência. Sequencialmente, analisou-se a relação entre a inobservância de tal requerimento e o (des)necessário esgotamento das vias administrativas, levando em consideração o princípio do acesso ao judiciário e pressupostos processuais, tais como a configuração do interesse de agir e como isso se comunica com a análise do mérito, coisa julgada material e possibilidade de propositura de nova ação. Após, suscitou-se o instituto da prescrição quinquenal quando demandada a Fazenda Pública, sua interrupção e a possível recontagem do prazo excedente, em conjunto com jurisprudência para verificação do caso concreto. Como abordagem metodológica, foram utilizadas, prioritariamente, revisão bibliográfica e jurisprudencial, bem como análise normativa. Ao final, as etapas conjugaram-se a fim de analisar as implicações jurídicas do questionamento principal em um quadro amplo, para subsequente conclusão acerca do tema.

El presente trabajo aborda el tema de la prescripción de las prestaciones previsionales, delimitándose en lo que respecta a la posibilidad de interrupción del plazo prescriptivo quinquenal por acciones presentadas sin el requerimiento administrativo previo. Este tema surge de la confluencia de dos disciplinas centrales: derecho previsional y proceso civil. Su relevancia radica en la necesidad de responder a las cuestiones prácticas observadas en las demandas relacionadas con la seguridad social, atendiendo al derecho a la tutela jurisdiccional adecuada y efectiva. Los objetivos generales incluyen observar la aplicabilidad de la legislación sobre la prescripción de las prestaciones previsionales y su interpretación por los tribunales. Entre los objetivos específicos se encuentran la discusión sobre la importancia del requerimiento previo, su influencia en el establecimiento de la controversia, y la verificación de cómo dicha acción previa podría interrumpir la prescripción quinquenal. En primer lugar, se exploró, en síntesis, el contexto previsional en el ordenamiento nacional, la importancia del requerimiento administrativo y las implicaciones de su ausencia. En seguida, se analizó la relación entre la inobservancia de dicho requerimiento y la (in)necesaria agotamiento de las vías administrativas, teniendo en cuenta el principio de acceso a la justicia y los presupuestos procesales, tales como la configuración del interés de actuar y cómo esto se comunica con el análisis de fondo, la cosa juzgada material y la posibilidad de interponer una nueva demanda. Luego, se planteó el instituto de la prescripción quinquenal cuando la demanda se dirige contra la Hacienda Pública, su interrupción y la posible recuperación del plazo excedente, junto con jurisprudencia para la verificación del caso concreto. Como enfoque metodológico, se utilizaron prioritariamente la revisión bibliográfica y jurisprudencial, así como el análisis normativo. Al final, las etapas se combinaron con el fin de analizar las implicaciones jurídicas de la cuestión principal en un marco amplio, para llegar a una conclusión sobre el tema.