Show simple item record

dc.contributor.advisorSeffner, Fernandopt_BR
dc.contributor.authorCieslak, Renata Eloisa Florpt_BR
dc.date.accessioned2024-08-02T06:27:20Zpt_BR
dc.date.issued2024pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/276837pt_BR
dc.description.abstractEste trabalho parte das áreas do conhecimento da Educação e dos Estudos Culturais, mais especificamente dos Estudos de Gênero e Sexualidade e dos Estudos Étnico-Raciais. Apresenta, como ponto de partida, as experiências de um grupo formado por professoras e professores que atuam no Ensino Básico na cidade de Porto Alegre e Região Metropolitana e que se identificam como LGBT+, ou seja, lésbicas, gays, bissexuais e transexuais. Este grupo, portanto, possui orientações sexuais e identidades de gênero consideradas dissidentes da norma de gênero e sexualidade. Para a realização desta pesquisa, foi desenvolvido um roteiro de entrevista, com sua aplicação prática, através de diálogo com dez docentes no período de 23 de julho de 2020 a 08 de setembro de 2022. A tese aborda questões como as diferentes identidades de gênero e orientações sexuais que compõem a sigla LGBT+, partindo de autoras e autores como Regina Facchini (2008; 2009) e Renan Quinalha (2022), além de conceitos de cotidiano escolar e cultura escolar, a partir de Rafael Gonçalves (2021) e Fabiany Silva (2006), assim como a regulação dos corpos e a cisão de corpo e mente na escola contemporânea, partindo de autoras como Paula Sibilia (2005; 2012), bell hooks (2019) e Guacira Louro (2010). É discutido o dispositivo de “armário”, tendo como base os estudos de Eve Sedwick (2007) e os conceitos de discriminação, estigma e preconceito em torno de gênero e sexualidade, através dos autores Angelo Costa e Henrique Nardi (2015). É analisada a patologização da população LGBT+ a partir das autoras Berenice Bento e Larissa Pelúcio (2012). Também são abordadas questões relacionadas às identidades étnico-raciais através do conceito de interseccionalidade, partindo de Kimberlé Crenshaw (1989) e Carla Akotirene (2019). Discute-se sobre a branquitude, a partir de autoras e autores como Vron Ware (2004), Lourenço Cardoso (2020), Maria Aparecida Bento (2014) e Lia Schucman (2020), e sobre a possibilidade de a docência ser vista como resistência, partindo de bell hooks (2017; 2020) e de Bruno de Santana (2017). A partir do material teórico reunido e através da análise dos relatos das entrevistas realizadas, buscou-se identificar de que modo os marcadores sociais da diferença – em particular gênero, sexualidade e raça – constituem as experiências docentes no cotidiano escolar.pt_BR
dc.description.abstractThis study is centered the areas of Education and Cultural Studies, specifically Gender and Sexuality Studies and Race Studies. Its starting point is the experiences of a group of Teachers, who work in the School Sistem of the city of Porto Alegre and its Metropolitan Region, who identify as LGBT+, meaning, lesbians, gays, bissexuals and transexuals and, therefore, have sexual orientations and gender identities considered dissidents of the gender and sexuality norm. To carry out this research, a interview script was developed and used in dialogue with ten Teachers, from July 23, 2020 to September 8, 2022. This thesis addresses matters such as the different gender identities and sexual orientations that take part in the “LGBT+” term, starting from studies by authors such as Regina Facchini (2008; 2009) and Renan Quinalha (2022), the concepts of School daily life and School culture, with studies by Rafael Gonçalves (2021) and Fabiany Silva (2006), the regulation of bodies and the split of body and mind in contemporary Schools, with studies by authors such as Paula Sibilia (2005; 2012), bell hooks (2019) and Guacira Louro (2010). The “closet” device is discussed, based on studies by Eve Sedwick (2007) and the concepts of discrimination, stigma and prejudice around gender and sexuality, through the authors Angelo Costa and Henrique Nardi (2015). It is analyzed the pathologization of the LGBT+ population, based on the authors Berenice Bento and Larissa Pelúcio (2012). Issues concerning ethnic and racial identities are also addressed, through the concept of intersectionality, based on Kimberlé Crenshaw (1989) and Carla Akotirene (2019) and there is a discussion on whiteness, based on authors such as Vron Ware (2004). ), Lourenço Cardoso (2020), Maria Aparecida Bento (2014) and Lia Schucman (2020). The possibility of teaching being seen as an act of resistance is also discussed, based on bell hooks (2017; 2020) and Bruno de Santana (2017). Based on the theoretical material gathered and through an analysis of the interviews that were carried out, we sought to identify how the social marks of difference, in particular, gender, sexuality and race can build the teaching experiences in the Schools daily life.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectRelações de gêneropt_BR
dc.subjectSexualidadept_BR
dc.subjectDocentespt_BR
dc.titleCorpos dissidentes no cotidiano escolar: experiências docentes de indivíduos LGBT+pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001207349pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Educaçãopt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2024pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


Files in this item

Thumbnail
   

This item is licensed under a Creative Commons License

Show simple item record