Vai ter dança? : itinerários juvenis no espaço escolar

Abstract

Este trabalho investigativo é a tentativa de mostrar jeitos de estar no mundo da escola, jeitos de viver no mundo da escola e jeitos de construir o mundo da escola, aqui denominados de itinerários. Os itinerários são revelados através da análise das significações relativas a dança construídas por meninos e meninas adolescentes que, como alunos, participam do projeto de dança na Escola Municipal de Ensino Fundamental Governador lido Meneghetti, tentando saber se essas significações apontam indícios de (re)significação do espaço escolar. Foram incluídas nessa análise as significações construídas por famílias e professoras destes alunos. É uma pesquisa qualitativa, do tipo etnográfico, realizada no período de 1999 a 2003. Entre os autores que fazem a interlocução estão: Paulo Freire, Regina Leite Garcia, Alberto Melucci, Anna Fabbrini, lsabel Marques, Michell Serres e Roger Garaudy. Neste trabalho nos propomos, através das significações sobre a dança, fazer uma análise reflexiva acerca do espaço escolar e a corporeidade, isto é, o próprio ser - sujeito - adolescente - aluno, que nos mostra, cotidianamente, um novo modo de ser na escola expresso nos corpos que, ao mesmo tempo, demonstram desejo de estar dentro e fora dela. São meninos e meninas na fase dos onze aos dezesseis anos que fazem o seu itinerário entre dois modos de ser na escola. Aquele feito por eles e aquele desejado por nós, professores; entre um mundo adolescente 'produzido' pela teoria da modernidade e um mundo adolescente vivido por eles; entre os valores do meio social em relação à dança e os seus próprios desejos de dança-la. Esses sujeitos parecem reivindicar o direito de se expressar com liberdade e de usufruir, com mais dinamismo, o espaço e o tempo escolar a que eles têm direito. São manifestações que, muitas vezes, se contrapõem à nossa história enquanto professores, novas maneiras de ser na escola com as quais ainda estamos aprendendo a conviver.

Questo lavoro prova a mostrare modi dí 'essere nel mondo' della scuola, modi di 'vivere nel mondo' della scuola e moda di 'costruire il mondo' della scuola, citati qui come itinerari. Gli itinerarí sono revelati atraverso dalla analizze delle significazioni relative alla danza, costruite da ragazzi e ragazze adolescenti che, come alievi, partecipano del progetto dí danza nella 'Escola Municipal de Ensino Fundamental Governador lido Meneghetti', provando a conoscere se queste significazioni indicano indizi di resignificazione dello spazio scolastico. Sono state incluse in questa analísi le significazioni costruite da famiglie e professori di questi allievi. E una ricerca qualitativa, del tipo etnografico, realizzata dal 1999 al 2003. Fra gli autori che fanno I'interlocuzione ci sono: Paulo Freire, Regina Leite Garcia, Alberto Melucci, Anna Fabbrini, lsabel Marques, Michell Serres e Reger Garaudy. In questo lavoro ci proponiamo, attraverso le significazioni sulla danza, di fare un'analisi riflessiva sulco spazio scolastico e la corporeità, cioê, il proprio essere - soggetto - adolescente - allievo, che ci mostra quotidianamente un nuovo modo di essere nella scuola espresso nei corpi che dimostrano allo stesso tempo il desiderio di essere dentro essa e fuori di essa. Sono ragazzi e ragazze dagli undici ai sedici anni che fanno il loro itinerario fra due modi di essere nella scuola: quello fatto da loro e quello che è I'aspettativa di noi professori; fra un mondo adolescente prodotto dalla teoria della modernità e un mondo adolescente vissuto da loro; fra i valori dell'ambito sociale riguardanti alla danza e i foro desideri di danzarla. Questi soggetti sembrano rivendicare il diritto di esprimersi con libertà e di usufruire, con più dinamismo, to spazio scolastico e il tempo scolastico a cui hanno diritto. Sono manifestazioni che spesso si contrapongono alia nostra storia come professori, sono nuovi modi di essere nella scuola con i quali stiamo ancora amparando a convivero.