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dc.contributor.advisorRibeiro, Marlenept_BR
dc.contributor.authorMorigi, Valterpt_BR
dc.date.accessioned2022-06-07T04:40:48Zpt_BR
dc.date.issued2002pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/239870pt_BR
dc.description.abstractO que impulsiona o presente trabalho de pesquisa é verificar uma maneira de transformação da educação, o como é (se é) possível a mudança da escola que temos hoje, fragmentada, burocratizada, fechada em si mesma e excludente, para uma nova concepção de escola, com memória, liberdade e compromisso com um projeto de transformação para a sociedade, construído nas lutas e nas práticas cotidianas pelos Movimentos Sociais, neste caso, pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST. Proponho-me a identificar "in loco" a possibilidade concreta de realização da utopia do MST relacionada à educação, de poder (ou não) aplicar a pedagogia do movimento numa escola situada no assentamento. A simples localização geográfica no assentamento não a toma do assentamento, esta é uma conquista que exige um trabalho formativo, que buscarei verificar como ocorre. O caminho seguido foi realizar um estudo de caso em uma escola pública (Escola Municipal de Ensino Fundamental Nossa Senhora de Fátima), localizada num assentamento de trabalhadores rurais sem-terra (Assentamento de Trabalhadores Rurais Filhos de Sepé), que pode se apresentar como um território de disputa político-pedagógica (ou não), no qual tentei encontrar respostas às indagações sobre este assunto: será que a escola pública localizada no assentamento responde aos interesses do MST? De que forma consegue dar essa resposta, se consegue? E o MST, como contribui para aproximar a escola pública localizada no assentamento à escola desejada e descrita em sua pedagogia, encontrada em várias obras já publicadas? Enfim, a escola no assentamento é uma escola do assentamento? Se ela não é, pode vir a tomar-se uma escola do assentamento? Justifico a necessidade de confrontar a proposta da escola desejada com a escola real, possível de ser ofertada pelo poder público ou conquistada pelo assentamento dos trabalhadores rurais. Proponho-me, para essa finalidade, a observar e analisar o processo de convivência que se dá entre os "corpos docente e discente", e averiguar se esta escola pública que temos pode responder aos anseios e interesses da escola projetada pelo MST (ou não) e como se dá (ou não) isso.pt_BR
dc.description.abstractWhat drives the present research is the necessity of verifying a way of transforming education, how is it (ifit is) possible to change the school we have nowadays, fragmented, bureaucratic, closed and excludent, to a new school conception, with memory, freedom and commitment with a project of transforming the society, a project built in the fights and daily practices by Social Movements, in this case, by Landless Rural Workers Movement. I here propose to identify "in loco" the real possibility of realizing MST'S utopia related to education, of being able (or not) to apply the movements pedagogy in a school placed in the settlement. By being placed in the settlement it doesn't make it a part o f it. This is an achievement that asks for an informative work, in which I will verify how it does occur. The followed path was to carry out a case of study in a public school (Escola Municipal de Ensino Fundamental Nossa Senhora de Fátima), placed in a Landless Rural Workers Settlement (Sepé's Children Rural Settlement), that may present itself as a territory of political and pedagogical dispute ( or not) , in which I tried to find out the answers for the questions about this subject: does the public school placed in the settlement answer to MST 's interests? How does it answer it, if it does? And the MST itself, how does it contribute to bring together the school placed in the settlement and the school described in this pedagogy, found in several published books? So, is the settlement school, a school that actually belongs to the settlement? If it is not, can it become one? I justify the necessity of facing this wanted school purpose with the real school, something possible to be offered by the government or achieved by the rural workers. I here propose myself to observe and analyze the coexistence process between teaching and student staffs, and to check out if this public school we have can be an answer to the interests and wills ofthe MST's projected school (or not) and how does it occur (or not).en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectMovimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terrapt_BR
dc.subjectEducação ruralpt_BR
dc.subjectEducação do campopt_BR
dc.subjectMovimentos sociaispt_BR
dc.subjectEnsino público municipalpt_BR
dc.subjectAssentamento ruralpt_BR
dc.subjectRelação professor-alunopt_BR
dc.subjectViamão (RS)pt_BR
dc.subjectRio Grande do Sulpt_BR
dc.subjectBrasilpt_BR
dc.subjectEscola Municipal de Ensino Fundamental Nossa Senhora de Fátimapt_BR
dc.subjectAssentamento Filhos de Sepé (Viamão, RS)pt_BR
dc.titleEscola do MST : utopia em construçãopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000322196pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Educaçãopt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2002pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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