A inclusão do particular no controle do crime : um estudo acerca da privatização de estabelecimentos prisionais
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Data
2021Autor
Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Assunto
Resumo
A presente monografia objetiva, mediante pesquisa bibliográfica e documental, analisar a atuação da inciativa privada no controle do crime, mais especificamente no sistema penitenciário, e investigar se esse é um caminho eficiente a trilhar-se, almejando a minoração das mazelas do cárcere brasileiro. Primeiramente, são comparados os direitos conferidos aos indivíduos encarcerdos com a realidade caótica do sistema prisional, a qual influênciou o ingresso da iniciativa privada no campo penitenciá ...
A presente monografia objetiva, mediante pesquisa bibliográfica e documental, analisar a atuação da inciativa privada no controle do crime, mais especificamente no sistema penitenciário, e investigar se esse é um caminho eficiente a trilhar-se, almejando a minoração das mazelas do cárcere brasileiro. Primeiramente, são comparados os direitos conferidos aos indivíduos encarcerdos com a realidade caótica do sistema prisional, a qual influênciou o ingresso da iniciativa privada no campo penitenciário, sob a promessa de um melhor custobenefício aos cofres públicos no que diz respeito ao gerenciamento de estabelecimentos penais. Na sequência, analisa-se as experiências estadunidense e chilena com a privatização prisional, a fim de entender a origem de tal fenômeno no Brasil. Não bastasse, aborda-se as duas principais formas de concessão ao particular de serviços penitenciários – quais sejam, a cogestão e a parceria público-privada -, bem como exemplos práticos do funcionamento de ambas em território nacional. Finalmente, compara-se as promessas feitas quando do incentivo ao ingresso do particular no sistema carcerário e os resultados obtidos pelos estabelecimentos privados. Constatou-se, ao final, que a ideia de privatização prisional busca solucionar uma problemática extremamente complexa utilizando-se de meios simplistas. Esses contentam a opinião pública e, consequentemente, garantem capital político, mas não necessariamente são efetivos para o controle do crime. Conclui-se que políticas criminais que se abstenham de discutir o desencarceramento e de lidar com a criminalidade como sendo um problema predominantemente social, não estarão aptas a evitar um colapso penitenciário no país. ...
Resumen
La presente monografía tiene como objetivo, a través de la investigación bibliográfica y documental, analizar el desempeño de la iniciativa privada en el control de la delincuencia, más específicamente en el sistema penitenciario, e indagar si éste es un camino eficiente que seguir, con el objetivo de atenuar las máculas de la prisión brasileña. En primer lugar, se comparan los derechos conferidos a los presos con la realidad caótica del sistema penitenciario, que influyó en la entrada de la in ...
La presente monografía tiene como objetivo, a través de la investigación bibliográfica y documental, analizar el desempeño de la iniciativa privada en el control de la delincuencia, más específicamente en el sistema penitenciario, e indagar si éste es un camino eficiente que seguir, con el objetivo de atenuar las máculas de la prisión brasileña. En primer lugar, se comparan los derechos conferidos a los presos con la realidad caótica del sistema penitenciario, que influyó en la entrada de la iniciativa privada en el ámbito penitenciario, bajo la promesa de un mejor costo-beneficio para las arcas públicas en lo que respecta a la gestión de los establecimientos penitenciarios. En la secuencia, se analizan las experiencias de Estados Unidos y Chile con la privatización de las cárceles, para comprender el origen de tal fenómeno en Brasil. Por si no fuera suficiente, se abordan las dos principales formas de concesión al privado de los servicios penitenciarios - a saber, la cogestión y la asociación público-privada -, así como ejemplos prácticos del funcionamiento de ambas en el territorio nacional. Finalmente, se comparan las promesas hechas al incentivar a los particulares a ingresar al sistema carcelario y los resultados obtenidos por los establecimientos privados. Al final, se constató que la idea de la privatización de las cárceles busca resolver un problema extremadamente complejo utilizando medios simplistas. Estos satisfacen a la opinión pública y, en consecuencia, garantizan el capital político, pero no necesariamente son efectivos en el control del crimen. Se concluye que las políticas criminales que se abstengan de discutir el desencarcelamiento y de abordar el crimen como un problema predominantemente social, no podrán evitar una ruptura carcelaria en el país. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Direito. Curso de Ciências Jurídicas e Sociais.
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