Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorPaludo, Conceiçãopt_BR
dc.contributor.authorDias, Vanessa Gonçalvespt_BR
dc.date.accessioned2021-06-05T04:48:17Zpt_BR
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/221889pt_BR
dc.description.abstractEsta pesquisa se insere no debate sobre o projeto destrutivo do capital e as alternativas de trabalho e educação do campesinato latino-americano. A pesquisa se desenvolveu em dois países: Brasil e Venezuela, em territórios rurais, onde foram acompanhadas as práticas produtivas e educativas nos Assentamentos Rurais: Capela e Filhos de Sepé, na Região Matropolitana de Porto Alegre/RS, e nas Comunas Socialistas: El Maizal e Che Guevara na República Bolivariana da Venezuela. A pesquisa teve como objetivo principal analisar em que medida a luta política travada pelos trabalhadores e trabalhadoras desenvolve consciência de classe, auto-organização e experiência na organização política na perspectiva da emancipação humana (MARX, 2009), autogestão (MÉSZÁROS, 2011) e poder popular (MARX, 2004, 2011, 2013, 2018; LÊNIN, 1976, 1980, 1981; OSORIO, 2014; ZIBECHI, 2014, FAZZIO, 2019). A metodologia da pesquisa consistiu na perspectiva teórica do Materialismo Histórico Dialético (TRIVIÑOS, 1987; KOSIK, 2011), no campo da pesquisa qualitativa em educação (LÜDKE, 1986), delimitando-se um estudo comparado. Conclui-se que: a) embora as experiências pesquisadas não eliminem a alienação do trabalho, a propriedade e a posse dos meios de produção, o trabalho em seu sentido ontológico, a educação politécnica e a ciência agroecológica trazem para os trabalhadores/as a possibilidade de articular os saberes que a organização capitalista do trabalho fragmentou; b) os processos educativos com novas culturas do trabalho, novas matrizes produtivas forjam na práxis da produção coletiva novas relações de organização, produção, educação e insubordinação; c) de modo geral, pode-se evidenciar que o Movimento Comunero avança com a Ofensiva Socialista na construção do Estado Comunal na República Bolivariana da Venezuela. Enquanto o MST, em graus diversos, consegue se colocar como uma alternativa de "resistência ativa" para o campesinato gaúcho, a partir da experiência do "conglomerado de produção ecológica" (MARTINS, 2019). Dessa forma, concluímos que o cooperativismo, a autogestão, a agroecologia constituem-se enquanto elementos centrais para a construção do poder popular no século XXI.pt_BR
dc.description.abstractEsta investigación es parte del debate sobre el proyecto destructivo del capital y las alternativas de trabajo y educación del campesinado latinoamericano. La investigación se realizó en dos países: Brasil y Venezuela, en territorios rurales, donde se siguieron prácticas productivas y educativas en los Asentamientos Rurales Capela y Filhos de Sepé, en la Región Matropolitana de Porto Alegre / RS, y en las Comunas Socialistas El Maizal y Che. Guevara en la República Bolivariana de Venezuela. El objetivo principal de la investigación fue analizar en qué medida la lucha política librada por trabajadores y trabajadoras desarrolla la conciencia de clase, la autoorganización y la experiencia en la organización política desde la perspectiva de la emancipación humana (MARX, 2009), la autogestión (MÉSZÁROS, 2011) y el poder. popular (MARX, 2004, 2011, 2013, 2018; LÊNIN, 1976, 1980, 1981; OSORIO, 2014; ZIBECHI, 2014, FAZZIO, 2019). La metodología de investigación consistió en la perspectiva teórica del Materialismo Histórico Dialéctico (TRIVIÑOS, 1987; KOSIK, 2011), en el campo de la investigación cualitativa en educación (LÜDKE, 1986), delimitando un estudio comparativo. Se concluye que: a) si bien las experiencias investigadas no eliminan la alienación del trabajo, la propiedad y posesión de los medios de producción, el trabajo en su sentido ontológico, la educación politécnica y la ciencia agroecológica brindan la posibilidad a los trabajadores articular el conocimiento que la organización laboral capitalista se fragmentó; b) procesos educativos con nuevas culturas del trabajo, nuevas matrices productivas forjan en la praxis de la producción colectiva nuevas relaciones de organización, producción, educación e insubordinación; c) en general, se observa que el Movimiento Comunero avanza con la Ofensiva Socialista en la construcción del Estado Común en la República Bolivariana de Venezuela. Mientras que el MST, en diversos grados, logra posicionarse como una alternativa de "resistencia activa" para el campesinado gaúcho, a partir de la experiencia del "conglomerado productivo ecológico" (MARTINS, 2019). Así, concluimos que el cooperativismo, la autogestión, la agroecología son elementos centrales para la construcción del poder popular en el siglo XXI.es
dc.description.abstractThis research is part of the debate about the destructive project of capital and the alternatives for the work and education processes of the Latin American peasantry. The research was carried out in two countries: Brazil and Venezuela, in rural territories, where productive and educational practices were followed in the Rural Settlements Capela and Filhos de Sepé, in the Matropolitan Region of Porto Alegre / RS, and in the Socialist Communes El Maizal and Che Guevara in the Bolivarian Republic of Venezuela. The main objective of the research was to analyze the extent to which the political struggle waged by male and female workers develops class consciousness, self-organization and experience in political organization from the perspective of human emancipation (MARX, 2009), self-management (MÉSZÁROS, 2011) and power popular (MARX, 2004, 2011, 2013, 2018; LÊNIN, 1976, 1980, 1981; OSORIO, 2014; ZIBECHI, 2014, FAZZIO, 2019). The research methodology consisted of the theoretical perspective of Dialectical Historical Materialism (TRIVIÑOS, 1987; KOSIK, 2011), in the field of qualitative research in education (LÜDKE, 1986), delimiting a comparative study. It is concluded that: a) although the researched experiences do not eliminate the alienation of work, the ownership and possession of the means of production, work in its ontological sense, polytechnic education and agroecological science bring the possibility for workers to articulate the knowledge that the capitalist labor organization fragmented; b) educational processes with new cultures of work, new production matrixes forge in the praxis of collective production new relationships of organization, production, education and insubordination; c) in general, it can be seen that the Communist Movement advances with the Socialist Offensive in the construction of the Common State in the Bolivarian Republic of Venezuela. While the MST, to varying degrees, is able to put itself as an alternative of "active resistance" for the gaúcho, peasantry based on the experience of the ―"ecological production conglomerate" (MARTINS, 2019). Thus, we conclude that cooperativism, self-management, agroecology are central elements for the construction of popular power in the XXI st century.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectCuestión agrariaes
dc.subjectMovimentos sociaispt_BR
dc.subjectTrabalhopt_BR
dc.subjectDesarrolloes
dc.subjectMovimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terrapt_BR
dc.subjectAmérica Latinaes
dc.subjectCooperaciónes
dc.subjectPoder populares
dc.subjectAgrarian questionen
dc.subjectDevelopmenten
dc.subjectLatin Americaen
dc.subjectCooperationen
dc.subjectPopular poweren
dc.titleEmbriões do poder popular? um estudo comparado das experiências agrárias de trabalho e educação no Brasil e Venezuelapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001126542pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Educaçãopt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2021pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples