“Aqui na escola é bom porque tem gente de tudo que é tipo: as sapata, os viado, as bixa!": narrativas ficcionais sobre existir e resistir no espaçotempo recreio a partir de uma perspectiva feminista decolonial dos saberes.
dc.contributor.advisor | Seffner, Fernando | pt_BR |
dc.contributor.author | Nunes, Hariagi Borba | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2019-11-26T03:54:04Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2019 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/202064 | pt_BR |
dc.description.abstract | O objetivo deste trabalho é de perceber táticas de existência e resistência de corporalidades escolarizadas desviantes e desobedientes de gênero, sexualidade, raça, classe, religiosidade etc no espaço-tempo recreio de uma escola pública e central da cidade de Porto Alegre - RS. A partir de uma perspectiva feminista decolonial dos saberes, compilada aqui pela vertente lesbofeminista decolonial de Ochy Curiel, Yuderkys Espinosa e Maria Lugones; e das teorizações sobre espaço escolar pelos conceitos de culturas escolas e culturas juvenis, pedagogias da sexualidade e heteronormatividade e, sexualidades e juventudes ciborgues, vivencio o campo de pesquisa a partir da etnografia e observação participante. Deste emaranhado teórico e metodológico - em conjunção com etnografia decolonial; etnografia e ficção - formulo, a partir da concepção de Escrevivências, cinco contos ficcionais que englobam a complexidade e diversidade do espaço escolar em relação a existência e resistência de algumas corporalidades. Através das narrativas de Tiago, Raquel, Larissa, Clara e Cleiton, emergem as complexidades produzidas dentro do espaço escolar relacionadas a subjetivações das corporalidades pelas culturas juvenis, tecnologias digitais e descobertas de sexualidades desviantes. O pátio da escola torna-se o lugar de circulação constante onde táticas e saberes são operacionalizados longe dos saberes legitimados pela instituição escola. Assim, concluo que estes processos ampliaram o acesso e a circulação de outros sujeitos ao ambiente escolarizado, possibilitando a reconfiguração de novas corporalidades e subjetividades atravessadas por gênero, sexualidade, raça, religiosidade, entre outros. Ou seja, esta gama de complexidades contribui para a construção constante de uma escola cada dia mais diversa, plural e crítica, que trabalhe com o intuito público de uma instituição cidadã e democrática, onde os sujeitos possam construir em coletividade culturas escolares que dialoguem com as culturas juvenis. | pt_BR |
dc.description.abstract | The objective of this work is to understand the existence and resistance tactics of deviant and disobedient schooling corporalities, gender, sexuality, race, class, religiosity, and so forth, in the recreational space-time of a public and central school in the city of Porto Alegre. From a decolonial feminist perspective of knowledge, compiled here by the decolonial lesbofeminist slope of Ochy Curiel, Yuderkys Espinosa and Maria Lugones; and theories about school space through the concepts of cultures of schools and youth cultures, pedagogies of sexuality and heteronormativide, and cyborg sexualities and youths, I lived the field of research based on ethnography and participant observation. From this theoretical and methodological entanglement - in conjunction with decolonial ethnography; ethnography, and fiction - I formulate five fictional tales from the conception of Ficist, which encompass the complexity and diversity of the school space in relation to the existence and resistance of some corporealities. Through the narratives of Tiago, Raquel, Larissa, Clara and Cleiton, the complexities produced within the school space emerge related to the subjectivities of corporalities by youth cultures, digital technologies and discoveries of deviant sexualities. The school yard becomes the place of constant circulation where tactics and knowledge are operationalized away from the knowledge legitimized by the school institution. Thus, I conclude that these processes have increased the access and circulation of other subjects to the school environment, making possible the reconfiguration of new corporalities and subjectivities crossed by gender, sexuality, race, religiosity, among others. That is, this range of complexities contributes to the constant construction of a more diverse, plural and critical day school that works with the public purpose of a democratic and democratic institution, where the subjects can build in community, school cultures that dialogue with cultures. | en |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Decolonial feminism | en |
dc.subject | Feminismo decolonial | pt_BR |
dc.subject | Playground | en |
dc.subject | Recreio | pt_BR |
dc.subject | Gênero e sexualidade | pt_BR |
dc.subject | Gender and sexuality | en |
dc.subject | Etnografia | pt_BR |
dc.subject | Fiction and ethnography | en |
dc.subject | Ficção | pt_BR |
dc.title | “Aqui na escola é bom porque tem gente de tudo que é tipo: as sapata, os viado, as bixa!": narrativas ficcionais sobre existir e resistir no espaçotempo recreio a partir de uma perspectiva feminista decolonial dos saberes. | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001106235 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Faculdade de Educação | pt_BR |
dc.degree.program | Programa de Pós-Graduação em Educação | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2019 | pt_BR |
dc.degree.level | mestrado | pt_BR |
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