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dc.contributor.advisorBergamaschi, Maria Aparecidapt_BR
dc.contributor.authorBello, Lucianept_BR
dc.date.accessioned2017-05-09T02:23:37Zpt_BR
dc.date.issued2017pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/157543pt_BR
dc.description.abstractA tese aborda o processo de construção da identidade de mulheres negras e as possibilidades de resiliência em suas histórias de vida embasada em estudos de Paulo Freire (1996, 2004) sobre o movimento processual do estar-sendo e nas possibilidades de resiliência por Yunes (2012). Questões sobre relações raciais, educacionais e de gênero foram subsidiadas por Nascimento (2008), Silva (1987, 1998, 2002, 2003, 2005), Gomes (1995, 2002, 2003), González (1979), hooks (1995, 2005, 2006), Collins (1989, 2000), Fanon (2008), Louro (1997, 2012), Scott (1995), Silveira (2002) e Machado (2013). Participaram da pesquisa 8 mulheres negras com idades entre 29 e 84 anos, com profissões, origens familiares e sociais diversas, moradoras de Porto Alegre e do Quilombo do Limoeiro, localizado no município de Palmares, no Rio Grande do Sul. Trata-se de pesquisa qualitativa que se propõe a conhecer e compreender as histórias de vida e as influências dessas mulheres na família, escola e comunidade, a partir de suas participações em atividades de ensino, pesquisa ou extensão na UFRGS. São professoras, orientadora educacional, diretoras, atrizes, cantoras, artesãs, técnica em enfermagem que atuam ou atuaram em escolas, hospitais, universidades, sarau de poesia negra, Associação Quilombola, cinema, teatro, entre outros espaços, e assim, mostram a arte, cultura e saberes do povo negro. A pesquisa demonstra o protagonismo das mulheres negras a partir de suas capacidades e potencialidades na escola, no trabalho, nos palcos a partir das trocas de experiências que promovem o processo de estar-sendo mulher e negra por meio da valorização do coletivo e da estética negra, do resgate da autoestima e, dessa forma, fortalecem suas identidades étnico-raciais e de gênero. Este processo é um desafio cotidiano porque em nosso país as relações raciais são conflituosas e as mulheres negras precisam se afirmar constantemente em vários espaços e tempos. São necessários movimentos de avanços e recuos para a construção de suas identidades, para o seu empoderamento e do seu povo. Esses movimentos ocorrem por meio das possibilidades de resiliência que aparecem no caminhar, em suas trajetórias, como um conjunto de circunstâncias com bases constitucionais, relacionais e ambientais e não como um atributo fixo individual.pt_BR
dc.description.abstractThis thesis approaches the identity construction process of black women and the possibilities of resilience in their life stories based on the studies by Paulo Freire (1996, 2004) on the procedural movement of be-being and on the possibilities of resilience by Yunes (2012). Issues on race, educational, and gender relations were subsidized by Nascimento (2008), Silva (1987, 1998, 2002, 2003, 2005), Gomes (1995, 2002, 2003), González (1979), Hooks (1995, 2005, 2006), Collins (1989, 2000), Fanon (2008), Louro (1997, 2012), Scott (1995), Silveira (2002), and Machado (2013). Eight black women between 29 and 84 years old of different occupations and family and social backgrounds that lived in Porto Alegre and at Quilombo do Limoeiro in the city of Palmares, state of Rio Grande do Sul, Brazil, took part in this qualitative research. To objective was to know and understand the life histories and the influences of those women on family, school, and community based on their participations in teaching, research, or extension activities at UFRGS. The women are professors, an educational counselor, principals, actresses, singers, artisans, and a nurse aide who work or used to work at schools, hospitals, universities, a black poetry soireé, the Quilombola Association, cinema, theater, and other spaces and, thus, show the art, culture, and knowledge of the black people. The research shows the leading role of black women from their capacities and potentials at school, work, and on the stage based on the exchange of experiences that promote the process of be-being women and black by valuing the black collective and aesthetics, by recovering self-esteem and, thus, strengthen their ethnical-racial and gender identities. This process is a daily challenge since, in Brazil, racial relations are contentious and black women must constantly make a stand in several spaces and times. Advances and retreats are required for the construction of their identities and to empower the women and their people. These movements occur through the possibilities of resilience that manifest along their path, in their trajectories, as a set of circumstances with constitutional, relational, and environmental bases and not as a fixed individual attribute.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectResiliênciapt_BR
dc.subjectBlack womanen
dc.subjectResilienceen
dc.subjectPreconceito étnicopt_BR
dc.subjectRacismopt_BR
dc.subjectRacismen
dc.subjectEducationen
dc.subjectLife historyen
dc.titlePossibilidades de resiliência no estar-sendo negra : é preciso ter coragem pra ter na pele a cor da noitept_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001019633pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Educaçãopt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2017pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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