Brincar heurístico : a brincadeira livre e espontânea das crianças de 0 a 3 anos de idade
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Data
2016Orientador
Nível acadêmico
Especialização
Resumo
A pesquisa a seguir discorre sobre as contribuições da brincadeira livre com objetos não estruturados ou de largo alcance para as crianças bem pequenas em ambientes de vida coletiva, através de propostas que promovam a exploração, descoberta e autonomia, como o brincar heurístico e o cesto dos tesouros. A metodologia utilizada foi a da observação participante durante o desenvolvimento do jogo realizada em uma turma de faixa etária 1 (um), composta por crianças de idade entre 1 (um) ano e 6 (sei ...
A pesquisa a seguir discorre sobre as contribuições da brincadeira livre com objetos não estruturados ou de largo alcance para as crianças bem pequenas em ambientes de vida coletiva, através de propostas que promovam a exploração, descoberta e autonomia, como o brincar heurístico e o cesto dos tesouros. A metodologia utilizada foi a da observação participante durante o desenvolvimento do jogo realizada em uma turma de faixa etária 1 (um), composta por crianças de idade entre 1 (um) ano e 6 (seis) meses a 2 (dois) anos de idade. Além das observações durante as sessões, foram captados e gerados recursos imagéticos para análise de dados, através de fotos e vídeos dos pequenos durante a exploração dos objetos. O objetivo estava em analisar como o brincar heurístico contribui para o desenvolvimento social e cognitivo das crianças de entre 1 (um) ano e 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, nas ações realizadas por elas. Para embasar o tema foram selecionados autores que se utilizam da abordagem de Emmi Pikler, como: Judit Falk (2011), Paulo Fochi (2015), Elinor Goldschmied (2006 – responsável pela estruturação do jogo heurístico e do cesto dos tesouros) e as criadoras do manual para orientar a forma mais indicada de desenvolver essas duas abordagens pedagógicas, Terê Magem e Pepa Òdena (2010). Diante dos dados gerados foi possível constatar as reais contribuições do brincar heurístico. O conhecimento cognitivo foi muito mais intenso que o social este se restringiu a raros momentos de imitação das ações dos colegas e pequenas trocas. Alguns dos autores que embasaram as categorias de análise foram: Anna Bondioli, Suzana Mantovani (1998), Aldo Fortunati (2009), entre outros. Momentos de brincadeiras livres são imprescindíveis e necessitam de tempo, espaço e materiais adequados a fim de potencializar as descobertas das crianças. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Educação. Curso de Especialização em Docência na Educação Infantil.
Coleções
-
Ciências Humanas (1950)
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