De como "escprever verdade sem outra mestura" : estratégias discursivas na obra do cronista Fernão Lopes
Visualizar/abrir
Data
2011Autor
Orientador
Nível acadêmico
Doutorado
Tipo
Assunto
Resumo
O discurso é composto de variados e possíveis efeitos de sentido que, por sua vez são produzidos por sujeitos também diversos. Todo discurso, assim como sua linguagem relaciona-se com o mundo e com a ordem que o rege. Os instrumentos desta relação podem ser de ordem direta, mas também subjetiva, simbólica e sutil. Seu território é o do subconsciente e da ideologia. Desta forma o discurso é responsável pela constituição histórica do sujeito que encontra-se ao mesmo tempo livre e submisso à lingu ...
O discurso é composto de variados e possíveis efeitos de sentido que, por sua vez são produzidos por sujeitos também diversos. Todo discurso, assim como sua linguagem relaciona-se com o mundo e com a ordem que o rege. Os instrumentos desta relação podem ser de ordem direta, mas também subjetiva, simbólica e sutil. Seu território é o do subconsciente e da ideologia. Desta forma o discurso é responsável pela constituição histórica do sujeito que encontra-se ao mesmo tempo livre e submisso à linguagem, Encontra-se livre para escolher o que diz ao passo de que seu dizer é determinado pela produção social de sentidos, de linguagem, de ideologias etc. No século XV, o cronista português Fernão Lopes empreendeu imenso trabalho na produção cronística narrando a tragetória de três reinados. Ele elborara sofisticado empenho literário, com ojetivos de legitimação da atual monarquia reinante. Este trabalho procura verificar e constatar de que forma o cronista utilizara-se dos instrumentos e estratégias discursivas como elemento político ideológico num determinado contexto. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em História.
Coleções
-
Ciências Humanas (7288)História (651)
Este item está licenciado na Creative Commons License