“Como eu vou aprovar o aluno se ele não está alfabetizado?” : um estudo sobre a progressão continuada do 1º ao 2º ano do ensino fundamental
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2012Author
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Graduation
Abstract in Portuguese (Brasil)
O estudo discute como a progressão continuada está sendo implementada em uma escola pública estadual localizada em Porto Alegre. Tem como objetivo identificar e analisar as estratégias didáticas utilizadas pelas professoras no processo de alfabetização dos alunos que estão no 2º ano do Ensino Fundamental, mas não atingiram os objetivos previstos para o 1º ano. Para tanto, foi realizada uma pesquisa qualitativa que utilizou alguns procedimentos da etnografia: observações em duas turmas de 2º ano ...
O estudo discute como a progressão continuada está sendo implementada em uma escola pública estadual localizada em Porto Alegre. Tem como objetivo identificar e analisar as estratégias didáticas utilizadas pelas professoras no processo de alfabetização dos alunos que estão no 2º ano do Ensino Fundamental, mas não atingiram os objetivos previstos para o 1º ano. Para tanto, foi realizada uma pesquisa qualitativa que utilizou alguns procedimentos da etnografia: observações em duas turmas de 2º ano para acompanhar o trabalho pedagógico das professoras em relação a três alunos ainda não alfabetizados e entrevistas com as professoras e a supervisora da escola. Também foram propostas duas avaliações focalizando o processo de escrita desses alunos. Como referencial teórico, destacam-se estudos na área da alfabetização, dos processos de ensino e aprendizagem e da formação docente. A partir dos dados gerados, foi possível observar que as professoras centram sua prática pedagógica na escrita como cópia e utilizam um grande número de folhas de sistematização. Nas análises, as estratégias didáticas foram agrupadas em dois eixos: estratégias em relação ao controle do tempo e do espaço e estratégias em relação aos erros dos alunos. Verificou-se que os avanços no processo de alfabetização foram significativamente mais expressivos para o aluno da professora que exercia maior controle do uso do tempo e do espaço e que realizava distintas intervenções, com foco linguístico, em relação aos erros por ele cometidos. Destaca-se, ainda, o papel que as professoras atribuem à família, à imaturidade e aos aspectos emocionais na justificativa para a não aprendizagem dos alunos. ...
Institution
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Educação. Curso de Pedagogia: Licenciatura.
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