Comunicação aumentativa e alternativa e rotina estruturada : Estratégias de Inclusão no Ensino Fundamental II

Abstract

Este artigo instiga a pensar práticas pedagógicas inclusivas, unindo a Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA) a uma rotina escolar estruturada como uma forma de facilitar e de impulsionar a inclusão, a adaptação e a autonomia de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no Ensino Fundamental II (6o ao 9o ano) em uma escola regular. Essas práticas foram aplicadas em uma Escola Municipal de Ensino Fundamental de Porto Alegre - EMEF Chapéu do Sol - pela professora da Sala de Integração e Recursos (SIR), com o objetivo principal de auxiliar na transição do 5o para o 6o ano, facilitando, assim, a presença na Escola e o aprendizado dos alunos com TEA. Este trabalho é um requisito para a conclusão do curso de especialização em AEE, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e baseia-se em uma revisão bibliográfica sobre autores que abordam o tema da inclusão escolar, o qual inclui algumas ideias da professora Dra. Karla Fernanda Wunder da Silva — professora essa conhecida durante a formação — além de diretrizes legais como a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) e a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (PNEEPEI). O estudo destaca, portanto, como a união entre estrutura, previsibilidade e comunicação acessível pode tornar o ambiente escolar mais acolhedor e atento às necessidades dos alunos com TEA, facilitando essa transição entre o 5o e o 6o ano do ensino fundamental.