Análise de resistência à corrosão de agulhas de aço inoxidável 316L utilizadas no envase de vacinas
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Data
2024Autor
Tipo
Outro título
Corrosion resistance analysis of 316L stainless steel needles used in vaccine packaging
Assunto
Resumo
A fabricação e o envase de vacinas tornaram-se primordiais no cenário mundial em função do ressurgimento da pandemia da COVID-19 desde 2020. O processo de obtenção da vacina vai desde estudos laboratoriais até o seu armazenamento em tanques reservatórios de produto. Para tanto, a vacina passa por bombas de envase e mangueiras sanitárias, até o envase efetivo nos frascos e ampolas por meio de agulhas de envase. No entanto, as mesmas são desenvolvidas em aço inoxidável 316L, que quando exposto a ...
A fabricação e o envase de vacinas tornaram-se primordiais no cenário mundial em função do ressurgimento da pandemia da COVID-19 desde 2020. O processo de obtenção da vacina vai desde estudos laboratoriais até o seu armazenamento em tanques reservatórios de produto. Para tanto, a vacina passa por bombas de envase e mangueiras sanitárias, até o envase efetivo nos frascos e ampolas por meio de agulhas de envase. No entanto, as mesmas são desenvolvidas em aço inoxidável 316L, que quando exposto a líquidos estagnados ou em movimento podem corroer e contaminar o fármaco. Nesse contexto, esse trabalho tem como objetivo avaliar se existe contaminação química das agulhas fornecidas pela Empresa Teksul Soluções em Envase. Para tanto, 21 agulhas de envase foram imersas em excipientes, com propriedades físico-químicas que se equivalem à vacina, durante 0, 35, 63 e 94 dias. Os excipientes foram avaliados quanto ao pH e por absorção atômica, enquanto as agulhas foram avaliadas por análise de perda e ganho de massa, análises microscópicas obtidas ao MEV (Microscópio Eletrônico de Varredura) e testes eletroquímicos de corrosão. Os resultados mostraram que o aumento do tempo de imersão das agulhas de envase favoreceu a formação de uma camada passiva com propriedades de resistência à corrosão. ...
Abstract
The manufacturing and packaging of vaccines have become essential on the global stage due to the resurgence of the COVID-19 pandemic since 2020. The process of obtaining the vaccine ranges from laboratory studies to its storage in product reservoir tanks. To do so, the vaccine passes through filling pumps and sanitary hoses, until it is effectively filled into vials and ampoules using filling needles. However, they are developed in 316L stainless steel, which when exposed to stagnant or moving ...
The manufacturing and packaging of vaccines have become essential on the global stage due to the resurgence of the COVID-19 pandemic since 2020. The process of obtaining the vaccine ranges from laboratory studies to its storage in product reservoir tanks. To do so, the vaccine passes through filling pumps and sanitary hoses, until it is effectively filled into vials and ampoules using filling needles. However, they are developed in 316L stainless steel, which when exposed to stagnant or moving liquids can corrode and contaminate the drug. In this context, this work aims to evaluate whether there is chemical contamination of the needles supplied by the company Teksul Soluções em Envase. To this end, 21 filling needles were immersed in excipients, with physico chemical properties that are equivalent to the vaccine, for 0, 35, 63 and 94 days. The excipients were evaluated for pH and atomic absorption, while the needles were evaluated by mass loss and gain analysis, microscopic analyzes obtained using SEM (Scanning Electron Microscope) and electrochemical corrosion tests. The results showed that increasing the immersion time of the filling needles favored the formation of a passive layer with corrosion resistance properties. ...
Contido em
Revista matéria [recurso eletrônico]. Rio de Janeiro, RJ. Vol. 29, n. 3 (2024), Art. e20240158, 13 p.
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