Gênero e monoculturas : possibilidades e produção de outras subjetividades
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Data
2024Orientador
Nível acadêmico
Mestrado
Tipo
Assunto
Resumo
Esta dissertação objetiva tensionar a monocultura não apenas como modo de uso da terra, mas como sistema produtor de subjetividades e, assim, seu entrelaçamento com a problemática das questões de gênero, relações e limites climáticos. Refletir como as relações e as subjetividades são atravessadas constantemente por códigos, modos e padrões binários que cerceiam as diferenças e os diversos jeitos de ser e estar no mundo. Através dessas lógicas há constante produção de violência ao que escapa aos ...
Esta dissertação objetiva tensionar a monocultura não apenas como modo de uso da terra, mas como sistema produtor de subjetividades e, assim, seu entrelaçamento com a problemática das questões de gênero, relações e limites climáticos. Refletir como as relações e as subjetividades são atravessadas constantemente por códigos, modos e padrões binários que cerceiam as diferenças e os diversos jeitos de ser e estar no mundo. Através dessas lógicas há constante produção de violência ao que escapa aos códigos universais, que atravessam não apenas as questões de gênero, mas os processos de vida e habitação da Terra. Interessa-nos pensar sobre o processo de colonização para formação dessas lógicas e como estas se engendram aos modos de subjetivação capitalísticos para sua manutenção. Aprofundamos as reflexões e problematizações acerca desses processos para entendermos as possibilidades de ampliação dos modos imaginatórios e de lógicas que diferem às vias hegemônicas de subjetivação. A cartografia é utilizada como inspiração e ferramenta ético- política que possibilita mapear tais questões através das diferentes pistas-experiências que atravessam quem pesquisa. Para isso, utilizamos a perspectiva decolonial e os feminismos desviantes para se entender as possíveis composições desses pensamentos que buscam rupturas e fugas do que há de universal, uno e dominante. Imergimos nessas conexões para pensar a possibilidade de alianças ao embate do que é hegemônico e das perspectivas que têm produzido a ideia de fim do mundo como produto de uma humanidade dita una. ...
Abstract
This dissertation aims to tension monoculture not only as a way of using the soil, but as a system that produces subjectivities and, thus, its interlacement to the gender issues, relationships and climatic limits. Reflect on how relationships and subjectivities are constantly permeated by binary codes, modes and standards that limit differences and different ways of being in the world. Through these logics, there is a constant production of violence to what escapes the universal codes, which cr ...
This dissertation aims to tension monoculture not only as a way of using the soil, but as a system that produces subjectivities and, thus, its interlacement to the gender issues, relationships and climatic limits. Reflect on how relationships and subjectivities are constantly permeated by binary codes, modes and standards that limit differences and different ways of being in the world. Through these logics, there is a constant production of violence to what escapes the universal codes, which cross not only gender issues, but the processes of life and habitation on Earth. We are interested to think about the colonization process for the formation of these logics and how they are engendered by capitalist modes of subjectivation for their maintenance. We deepen the reflections and problematizations about these processes to understand the possibilities of expanding imaginative modes and logics that differ from the hegemonic ways of subjectivation. Cartography is used as inspiration and an ethical-political tool that turns possible to map such issues through the different clues- experiences that cross those who research. To do this, we use the decolonial perspective and deviant feminisms to understand the possible compositions of these thoughts that seek ruptures and escapes from what is universal and dominant. We imerged into these connections to reflect about the possibility of alliances against what is hegemonic and the perspectives that have produced the idea of the end of the world as a product of a so-called one humanity. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Psicologia, Serviço Social, Saúde e Comunicação Humana. Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional.
Coleções
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Ciências Humanas (7478)
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