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dc.contributor.advisorBaggio, Roberta Camineiropt_BR
dc.contributor.authorNogueira, Pedro Ardoino Franciscopt_BR
dc.date.accessioned2024-08-03T06:31:45Zpt_BR
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/276902pt_BR
dc.description.abstractAs candidaturas e mandatos coletivos ou compartilhados são uma modalidade de inovação democrática, crescendo sua relevância e utilização em um cenário de instabilidade política no Brasil. Sem regulamentação legal específica, surge a necessidade de se estabelecer os limites e possibilidades sobre eventual legislação sobre o tema, objetivo central deste trabalho. Com fundamento na compreensão do contexto histórico da representação política no país, da conjuntura em que estão inseridas e o conceito das candidaturas e mandatos coletivos ou compartilhados, do conjunto normativo em torno da instrumentalização da representação política e interação dessas iniciativa com ele, bem como do exame das propostas legislativas em tramitação no Congresso Nacional, traçou-se os limites e possibilidades de uma legislação sobre as candidaturas e mandatos coletivos ou compartilhados. A análise é baseada em método dedutivo e indutivo, partindo de premissas gerais da representação política e do regime político democrático para contextualização das iniciativas, examinando regulamentação disponível sobre a matéria e a interação da modalidade de inovação com os elementos normativos da instrumentalização da representação política, para posterior identificação e exame dos projetos legislativos que tratam sobre o assunto. Os resultados obtidos apontam para 4 possibilidades de configuração: (i) tratar o tema como uma estratégia de organização coletiva de campanha, estando seu caráter coletivo restrito ao campo das propostas; (ii) regularizar o exercício dos mandatos coletivos ou compartilhados, não se restringindo apenas à fase de autorização através das eleições; (iii) proibir a utilização de candidaturas coletivas ou compartilhadas; e (iv) proibir o exercício do mandato sob a lógica da divisão do poder decisório. Concluiu-se que as alternativas apresentam as seguintes limitações: a primeira alternativa não atenderia o pressuposto básico dessas iniciativas, que é a divisão do poder decisório do mandato; a segunda ensejaria alteração substancial no formato da instrumentalização da representação política do país; a terceira desrespeitaria o princípio democrático da liberdade de expressão e valores corolários; a quarta estabeleceria limitação indevida ao exercício do mandato parlamentar.pt_BR
dc.description.abstractLas candidaturas y mandatos colectivos o compartidos son una modalidad de innovación democrática que ha ganado relevancia y uso en un escenario de inestabilidad política en Brasil. Sin una regulación legal específica, surge la necesidad de establecer los límites y posibilidades de una eventual legislación sobre el tema, objetivo central de este trabajo. Fundamentándose en la comprensión del contexto histórico de la representación política en el país, en la coyuntura en la que se insertan y en el concepto de candidaturas y mandatos colectivos o compartidos, así como en el conjunto normativo en torno a la instrumentalización de la representación política y la interacción de estas iniciativas con él, así como en el examen de las propuestas legislativas en trámite en el Congreso Nacional, se trazaron los límites y posibilidades de una legislación sobre las candidaturas y mandatos colectivos o compartidos. El análisis se basa en un método deductivo e inductivo, partiendo de premisas generales de la representación política y del régimen político democrático para contextualizar las iniciativas, examinando la regulación disponible sobre la materia y la interacción de la modalidad de innovación con los elementos normativos de la instrumentalización de la representación política, para posterior identificación y examen de los proyectos legislativos que tratan sobre el asunto. Los resultados obtenidos señalan cuatro posibilidades de configuración: (i) tratar el tema como una estrategia de organización colectiva de la campaña, limitando su carácter colectivo al ámbito de las propuestas; (ii) regularizar el ejercicio de los mandatos colectivos o compartidos, no limitándose solo a la fase de autorización a través de las elecciones; (iii) prohibir la utilización de candidaturas colectivas o compartidas; y (iv) prohibir el ejercicio del mandato bajo la lógica de la división del poder decisorio. Se concluye que las alternativas presentan las siguientes limitaciones: la primera alternativa no cumpliría con el supuesto básico de estas iniciativas, que es la división del poder decisorio del mandato; la segunda requeriría una modificación sustancial en el formato de la instrumentalización de la representación política del país; la tercera irrespetaría el principio democrático de la libertad de expresión y valores correlativos; la cuarta establecería una limitación indebida al ejercicio del mandato parlamentario.es
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectCandidaturaes
dc.subjectCandidaturapt_BR
dc.subjectMandato eletivopt_BR
dc.subjectMandato electivoes
dc.subjectRepresentação políticapt_BR
dc.subjectRepresentación políticaes
dc.titleCandidaturas e mandatos coletivos ou compartilhados : limites e possibilidades legislativaspt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001207717pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Direitopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2023pt_BR
dc.degree.graduationCiências Jurídicas e Sociaispt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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