Flores a homens negros é só na morte? : pólens de cuidados que escapam das rachaduras florescendo e infestando concretos
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Data
2024Orientador
Nível acadêmico
Mestrado
Tipo
Assunto
Resumo
A partir das memórias vivenciadas e da imaginação, experimento um percurso de pesquisa encarnado e não hegemônico à medida que ajardino uma artesania de pesquisa que dá espaço aos não-lugares questionando determinismos. Busco transgredir a calcificação de homens negros e de certa maneira da população negra, na brutalidade desigual das perdas causadas pelo extermínio, pobreza e higienismo social, gentrificação, manicomialização, encarceramento em massa, relações anticomunitárias e pela exploraçã ...
A partir das memórias vivenciadas e da imaginação, experimento um percurso de pesquisa encarnado e não hegemônico à medida que ajardino uma artesania de pesquisa que dá espaço aos não-lugares questionando determinismos. Busco transgredir a calcificação de homens negros e de certa maneira da população negra, na brutalidade desigual das perdas causadas pelo extermínio, pobreza e higienismo social, gentrificação, manicomialização, encarceramento em massa, relações anticomunitárias e pela exploração das existências. Desde o encontro com o desconhecido em meu corpo, a intenção dessa escrita é vascularizar ao invés de necrosar o sangue negro e, assim, fazer deslocamentos coletivos no modo de produzir pesquisas e discursos nos quais homens negros, em suas pluralidades, possam irrigar a costura de memória, produção de subjetividade e incentivar (na área acadêmica e comunitária) construções para além de um referencial patriarcal, eurocêntrico, animalizado e moral, dando espaço às relações de cuidado ...
Abstract
Based on my memories and imagination, I experiment an embodied and non-hegemonic research path, as I garden a research craft that gives space to non-places, questioning determinisms. I seek to transgress the calcification of Black men and, to a certain extent, the Black population, in the unequal brutality of the losses caused by extermination, poverty and social hygiene, gentrification, manicomialization, mass incarceration, anti-community relations and by the exploitation of existences. Since ...
Based on my memories and imagination, I experiment an embodied and non-hegemonic research path, as I garden a research craft that gives space to non-places, questioning determinisms. I seek to transgress the calcification of Black men and, to a certain extent, the Black population, in the unequal brutality of the losses caused by extermination, poverty and social hygiene, gentrification, manicomialization, mass incarceration, anti-community relations and by the exploitation of existences. Since the encounter with the unknown in my body, the intention of this writing is to vascularize rather than necrotize Black blood and thus make collective shifts in the ways of producing research and discourses in which Black men, in their pluralities, can irrigate the sewing of memory, production of subjectivity and encourage (in the academic and community area) constructions beyond a patriarchal, Eurocentric, animalized and moral reference, giving space to relationships of care. ...
Resumen
A partir de mis recuerdos y de mi imaginación, experimento una vía de investigación encarnada y no hegemónica, al tiempo que ajardino un oficio de investigación que da espacio a los no lugares, cuestionando los determinismos. Busco transgredir la calcificación de los hombres negros y, en cierta medida, de la población negra, en la brutalidad desigual de las pérdidas causadas por el exterminio, la pobreza y la higiene social, la gentrificación, la manicomialización, el encarcelamiento masivo, la ...
A partir de mis recuerdos y de mi imaginación, experimento una vía de investigación encarnada y no hegemónica, al tiempo que ajardino un oficio de investigación que da espacio a los no lugares, cuestionando los determinismos. Busco transgredir la calcificación de los hombres negros y, en cierta medida, de la población negra, en la brutalidad desigual de las pérdidas causadas por el exterminio, la pobreza y la higiene social, la gentrificación, la manicomialización, el encarcelamiento masivo, las relaciones anti-comunitarias y la explotación de las existencias. Desde el encuentro con lo desconocido en mi cuerpo, la intención de este escrito es vascularizar y no necrosar la sangre negra y así hacer desplazamientos colectivos en la forma de producir investigaciones y discursos en los que los hombres negros, en sus pluralidades, puedan irrigar la costura de la memoria, la producción de subjetividad y fomentar (en el ámbito académico y comunitario) construcciones más allá de una referencia patriarcal, eurocéntrica, animalizada y moral, dando espacio a relaciones de cuidado. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Psicologia. Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional.
Coleções
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Ciências Humanas (7479)
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