O que fazer quando não dá certo : aprendendo sobre identidades na aula de língua e literatura
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Data
2023Orientador
Co-orientador
Nível acadêmico
Graduação
Resumo
Este trabalho tem por objetivo investigar, a partir de um relato de prática, as possíveis razões para a participação engajada ou não dos alunos do terceiro ano do Ensino Médio, de uma escola pública da região metropolitana, em um projeto de estágio obrigatório, com a temática Literatura Marginal Periférica. Portanto, buscou-se reunir informações com o propósito de responder aos seguintes questionamentos que surgiram: de que forma a literatura marginal periférica, como temática de um projeto, po ...
Este trabalho tem por objetivo investigar, a partir de um relato de prática, as possíveis razões para a participação engajada ou não dos alunos do terceiro ano do Ensino Médio, de uma escola pública da região metropolitana, em um projeto de estágio obrigatório, com a temática Literatura Marginal Periférica. Portanto, buscou-se reunir informações com o propósito de responder aos seguintes questionamentos que surgiram: de que forma a literatura marginal periférica, como temática de um projeto, pode contribuir para a formação de identidades na sala de aula? E como compreender a formação leitora dos alunos pode influenciar na execução de um projeto de ensino? As reflexões teóricas de Bourdieu e Passeron (2014), Paulo Freire (2018), Dalcastagnè (2007, 2008), Nascimento (2009, 2010), Batista (2001), Kleiman (1995) e Geraldi (1984, 2015), embasaram o estudo. Assim, podemos concluir que a escola ao reproduzir as relações de força existentes na sociedade, naturalizando e legitimando as desigualdade, não dá a chance aos alunos de se tornarem protagonistas em seu aprendizado, gerando assim indivíduos sem autonomia e apáticos diante a educação. A relutância ao projeto, um método de ensino que exige a ação do aluno para o seu sucesso, se dá ao fato que lhes foi negado esse protagonismo durante sua formação. Então, para romper com essas relações de força e disseminação ideológica temos que transformar a aula num acontecimento, pois assim formaremos leitores proficientes, cidadãos críticos e engajados. E o uso, em sala de aula, da Literatura Marginal Periférica como um símbolo de resistência frente ao sistema pode contribuir para a formação de leitores mais conscientes de sua realidade. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Letras. Curso de Letras: Licenciatura.
Coleções
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TCC Letras (1237)
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