A vulnerabilidade do mercado acionário ao anúncio do investment grade e à influência dos fatores externos
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Data
2009Autor
Orientador
Nível acadêmico
Especialização
Resumo
As avaliações feitas pelas agências classificadoras de risco constituem importantes fontes de informação para as decisões de alocação de recursos dos investidores em geral. As avaliações que estas agências fazem interferem na percepção destes investidores e, por consequência, alteram o comportamento do mercado acionário, gerando fortes volatilidades nas Bolsas de Valores. O rating soberano é uma avaliação, feita pelas agências classificadoras de risco, sobre a capacidade de um Governo para honr ...
As avaliações feitas pelas agências classificadoras de risco constituem importantes fontes de informação para as decisões de alocação de recursos dos investidores em geral. As avaliações que estas agências fazem interferem na percepção destes investidores e, por consequência, alteram o comportamento do mercado acionário, gerando fortes volatilidades nas Bolsas de Valores. O rating soberano é uma avaliação, feita pelas agências classificadoras de risco, sobre a capacidade de um Governo para honrar com os seus compromissos de dívida. As três principais agências – Standard & Poor’s (S&P), Moody’s e a Fitch – detêm forte poder sobre o mercado financeiro, mesmo depois de sucessivas crises internacionais, ocorridas na década de 1990, as quais aumentaram as dúvidas relativas às avaliações e classificações emitidas por estas agências. O presente trabalho tem como objetivo analisar a sensibilidade dos mercados acionários diante da concessão do “Grau de Investimento”, bem como identificar alguns fatores externos relevantes que interferem no mercado de capitais e que podem levar à euforia ou a quedas nas cotações de ações em uma Bolsa de Valores. Também são aqui estudados os diferentes fatores de classificação utilizados pelas agências, e descritos ainda alguns dos erros e críticas envolvidos neste processo. Todavia, alguns especialistas e pesquisadores têm criticado tais agências, alegando que os ratings não têm a capacidade de antever crises e que, muitas vezes, agravam as já existentes. Os cenários domésticos e internacionais também interferem na volatilidade dos mercados de capitais, onde notícias ruins exercem maiores impactos no mercado do que notícias positivas. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Administração. Curso de Especialização em Finanças - Turma 2008.
Coleções
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Ciências Sociais Aplicadas (3537)
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