Challenges in the management of psoriatic arthritis in Latin America : a systematic review
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Data
2023Autor
Orientador
Co-orientador
Nível acadêmico
Especialização
Outro título
Desafios no tratamento da artrite psoriásica na América Latina : uma revisao sistemática
Resumo
A artrite psoriásica (APs) é uma doença heterogênea e de alta prevalência na América Latina (AL), acometendo cerca de 20% dos pacientes com psoríase, a qual, por sua vez, ocorrem em 0,5 a 3% da população latino-americana. Além de ser uma doença heterogênea que acomete múltiplos órgãos, estudos recentes demonstraram que a APs, frequentemente, manifesta-se de forma diferente na AL quando comparado com pacientes de outras regiões do mundo, como dos Estados Unidos e da União Europeia. Por fim, os p ...
A artrite psoriásica (APs) é uma doença heterogênea e de alta prevalência na América Latina (AL), acometendo cerca de 20% dos pacientes com psoríase, a qual, por sua vez, ocorrem em 0,5 a 3% da população latino-americana. Além de ser uma doença heterogênea que acomete múltiplos órgãos, estudos recentes demonstraram que a APs, frequentemente, manifesta-se de forma diferente na AL quando comparado com pacientes de outras regiões do mundo, como dos Estados Unidos e da União Europeia. Por fim, os países latino-americanos enfrentam diversas dificuldades logísticas e financeiras, as quais dificultam a implementação dos guidelines na vida real. Em 2020, a Liga Internacional de Associações de Reumatologia (ILAR) tentou adaptar as recomendações mais recentes dos guidelines europeus e americanos para regiões mais carentes. Naquela época, a escassez de estudos clínicos examinando o manejo da APs na América Latina (AL) e em outras regiões com poucos recursos foi enfatizada pelo grupo de trabalho internacional. Em vista disso, buscou-se realizar uma revisão sistemática, com foco em estudar os principais desafios no manejo da APs na AL, tentando melhor entender as dificuldades vistas pelos médicos e pelos pacientes no acesso à saúde dos pacientes com artrite psoriásica. A presente revisão sistemática identificou diversos fatores citados na literatura ao longo dos últimos anos, como a alta incidência de infecções oportunistas, a não adesão à terapia, a discordância entre pacientes e médicos quanto às taxas de remissão, o acesso limitado a DMARDs, as questões relacionadas à dispensação e armazenamento de medicamentos biológicos, o acesso limitado a cuidados médicos e o atraso no diagnóstico. Tais resultados enfatizaram que o manejo da APs na AL vai além do cuidado com as infecções oportunistas, mas abrange também diversas questões educacionais, culturais e logísticas. Portanto, esta revisão apresenta um forte argumento para os pesquisadores estudarem, também, essas questões logísticas, além de servir como ponto de partida para futuros projetos de pesquisa. ...
Instituição
Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Curso de Programa de Residência Médica em Reumatologia.
Coleções
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Ciências da Saúde (1509)
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