A inflamação uterina interfere na luteogênese da égua?
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Date
2015Author
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Doctorate
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Does uterine inflammation interfere in the luteogenesis of the mare?
Subject
Abstract in Portuguese (Brasil)
Após a ovulação do folículo ovulatório na égua, ocorre a formação do corpo lúteo (CL). Esta glândula endócrina transitória é responsável pela produção de progesterona (P4), necessária para a manutenção da gestação. O objetivo deste trabalho foi verificar a dosagem de P4 plasmática após inseminação com duas concentrações espermáticas, infecção experimental, infusão de leite desnatado e querosene no início da fase lútea. Nossa hipótese sugere que durante a formação do CL, inflamações uterinas de ...
Após a ovulação do folículo ovulatório na égua, ocorre a formação do corpo lúteo (CL). Esta glândula endócrina transitória é responsável pela produção de progesterona (P4), necessária para a manutenção da gestação. O objetivo deste trabalho foi verificar a dosagem de P4 plasmática após inseminação com duas concentrações espermáticas, infecção experimental, infusão de leite desnatado e querosene no início da fase lútea. Nossa hipótese sugere que durante a formação do CL, inflamações uterinas de diferentes severidades provocam diminuição da concentração de P4 plasmática nos primeiros dias de diestro. Para tal, foram utilizadas 100 éguas que foram rufiadas diariamente e o crescimento folicular monitorado por palpação retal e ultrassonografia. Ao se detectar comportamento de estro e folículo dominante (> 35 mm) com redução do grau de edema uterino as éguas receberam 1500 UI de hCG (Dia -1). Após 24hs da indução da ovulação (Dia 0) as éguas foram palpadas e as que continuaram com folículo dominante foram distribuídas aleatoriamente em cada um dos seguintes grupos inflamatórios: STREPTO – infundidas com Streptococcus zooepidemicus no D0; INF-D1 – infundidas com querosene no dia da ovulação (D1); INF-D3 – infundidas com querosene 2 dias após a ovulação (D3); IA-100 – inseminadas com 100 X 106 de espermatozoides no D0; IA-1000 – inseminadas com 1 X 109 de espermatozoides no D0; LEITE – infundidas com leite desnatado no D0; CONTROLE – sem infusão. Desde a comprovação da ovulação (D1) foi realizada coleta de sangue e repetida a cada 24 horas, por seis dias, para verificar a dosagem de P4 plasmática. Observa-se que as éguas dos grupos STREPTO, INF-D1 e IA-100 apresentaram uma diminuição significativa da concentração plasmática de P4 entre D3 e D6 em relação ao CONTROLE. Já as éguas dos grupos INF-D3, IA-1000 e LEITE não se diferenciaram do CONTROLE. O processo inflamatório durante a formação do CL pode ter resultado num efeito sub-luteogênico, interferindo na formação do CL e consequentemente nos níveis de P4 plasmática. Os resultados observados permitem afirmar que a hipótese sugerida foi confirmada. O grau de inflamação no momento da formação do CL afeta a concentração de P4. Conclui-se que inflamações durante a formação do CL afetam a concentração plasmática de P4. ...
Abstract
After the ovulation of the ovulatory follicle in the mare, the formation of the corpus luteum (CL) occurs. This transitory endocrine gland is responsible of producing progesterone (P4), needed for the maintenance of the gestation. The objective of this study was to verify the P4 plasmatic dosage after insemination with two sperm concentrations, experimental infection, infusion of skim milk and kerosene in the beginning of luteal phase. Our hypotheses suggests that during the CL formation, uteri ...
After the ovulation of the ovulatory follicle in the mare, the formation of the corpus luteum (CL) occurs. This transitory endocrine gland is responsible of producing progesterone (P4), needed for the maintenance of the gestation. The objective of this study was to verify the P4 plasmatic dosage after insemination with two sperm concentrations, experimental infection, infusion of skim milk and kerosene in the beginning of luteal phase. Our hypotheses suggests that during the CL formation, uterine inflammations of different degrees of severity cause the decrease of plasmatic P4 concentration in the first days of diestrus. For such, 100 mares that were daily teased were used and the follicular growth monitored by rectal palpation and ultrasound. When detected estrous and dominant follicle (>35mm) behavior with a decrease of uterine edema degree the mares received 1500 UI of hCG (Day -1). After 24hs of the ovulatory induction (Day 0) the mares were palpated and the ones that continued with dominant follicle were randomly distributed into each one of the following groups: STREPTO – infused with Streptococcus zooepidemicus in D0; INF-D1 – infused with kerosene on the day of ovulation (D1); INF-D3 – infused with kerosene 2 days after ovulation (D3); IA-100 – inseminated with 100 X 106 of spermatozoids on D0; IA-1000 – inseminated with 1 X 109 of spermatozoids on D0; MILK – infused with skim milk on D0; CONTROL – no infusion. Since verification of ovulation (D1) blood sample was taken again every 24 hours, for 6 days, to check the plasmatic P4 dosage. It was observed that the mares of the groups STREPTO, INF-D1 and IA-100 showed a significant decrease of P4 plasmatic concentration between D3 and D6 compared to CONTROL. However the mares of the groups INF-D3, IA-1000 and MILK did not differentiate from CONTROL. The inflammatory process during the CL formation may have resulted in a sub-luteogenic effect, interfering in CL formation and consequently in the P4 plasmatic levels. The results observed allow confirmation of the suggested hypotheses. The inflammation degree in the moment of CL formation affects the P4 concentration. It is concluded that inflammations during CL formation affect the P4 plasmatic concentration. ...
Institution
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Veterinária. Programa de Pós-Graduação em Medicina Animal: Equinos.
Collections
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Agricultural Sciences (3274)
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