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dc.contributor.advisorGonçalves, Vanessa Chiaript_BR
dc.contributor.authorSchuck, Julia Monteiropt_BR
dc.date.accessioned2022-04-21T04:40:44Zpt_BR
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/237677pt_BR
dc.description.abstractatividade profissional, particularmente quando vinculadas ao combate à criminalidade. Trata-se de medida voltada a legitimar uma política criminal que aposta no endurecimento das forças repressivas estatais, em especial, das forças militares, autorizando-as a adotar todas as medidas para combater a criminalidade (e os criminosos), mediante a prévia garantia de impunidade aos eventuais excessos praticados, em nome da garantia da lei e da ordem. Não se pode olvidar que a presença acentuada da doutrina militar nas instituições de Justiça Castrense, concretizada no máximo respeito aos valores da hierarquia e da disciplina, inviabiliza a concessão de uma blindagem ampla e irrestrita aos agentes militares, mesmo com a extensão do exercício de seus poderes jurisdicionais, porquanto impõe austeridade na apreciação de condutas desviantes (criminosas ou não). Entretanto, à semelhança do que ocorre no interior da caserna, a severidade do escrutínio e das punições aplicadas é diretamente proporcional à posição hierárquica ocupada pelo militar, incidindo com mais fervor sobre aqueles cujo grau de subordinação seja mais intenso, e, por esta mesma razão, não tenham o condão de representar externamente a corporação, de modo a exigir uma tutela especial para preservar a imagem das forças castrenses. O trabalho se debruça sobre a Lei n. 13.491/2017, com ênfase na nova redação dada ao inciso II, do art.9º, do Código Penal Militar (CPM), que embora absolutamente ignorada no decurso do processo legislativo, foi a responsável por alterar sensivelmente a disciplina jurídica sobre os crimes militares em tempo de paz, (CPM), estendendo, por via reflexa, a competência jurisdicional castrense para conhecer de uma vasta gama de delitos outrora afeitos à Justiça Comum. Diante da relevância das alterações produzidas e da escassez de estudos sobre a extensão dos seus impactos, a pesquisa se propõe a identificar a racionalidade que permeou este movimento legislativo de ampliação da competência judicial castrense e as implicações que dele decorrem no controle judicial da atividade militar no Brasil. Para tal desiderato, a avaliação legislativa foi desenvolvida a partir do método indutivo, valendo-se da análise documental assentada no processo de elaboração da Lei n. 13.491/2017, bem como de revisão bibliográfica em relação às instituições de Justiça Militar no contexto brasileiro, precipuamente quanto à sua estrutura e aos usos que lhe foram dados no curso da história nacional. Alicerçada nestes estudos, a pesquisa discorre sobre os efeitos de estender demasiadamente o poder jurisdicional exercido pela Justiça Castrense, nas circunstâncias fixadas na Lei n. 13.491/2017, e a forma como dialogam com os discursos invocadas pelo legislador para justificar a medida. Entre a narrativa da necessidade de salvaguardar as forças militares e a de lhes garantir uma tutela especializada em virtude da incidência dos valores da disciplina e da hierarquia, que regem a organização castrense, observa-se que o alargamento expressivo da competência jurisdicional militar reflete um interesse corporativista de proteger as forças militares (federais e estaduais) de eventual responsabilização criminal por atos decorrentes do exercício dapt_BR
dc.description.abstractresponsabilidad penal por actos derivados del ejercicio de la actividad profesional, en particular cuando se vincula a la lucha contra la delincuencia. Se trata de una medida destinada a legitimar una política criminal que apuesta por el endurecimiento de las fuerzas represivas del Estado, especialmente de las fuerzas militares, autorizándolas a adoptar todas las medidas de lucha contra la criminalidad (y los delincuentes), con la garantía previa de impunidad para los excesos que se practiquen, en nombre de la garantía del orden público. No puede olvidarse que la acentuada presencia de la doctrina militar en las instituciones de la Justicia Militar, concretada en el máximo respeto a los valores de la jerarquía y la disciplina, hace inviable el otorgamiento de un amplio e irrestricto blindaje a los agentes militares, incluso con la ampliación del ejercicio de sus facultades jurisdiccionales, pues impone la austeridad en la apreciación de las conductas desviadas (delictivas o no). Sin embargo, a semejanza de lo que ocurre en el interior de los cuarteles, la severidad del escrutinio y los castigos aplicados son directamente proporcionales a la posición jerárquica ocupada por el militar, afectando con mayor fervor a aquellos cuyo grado de subordinación es más intenso y, por esta misma razón, no tienen poder de representación externa de la corporación, por lo que requieren una especial protección para preservar la imagen del ejército. El trabajo se centra en la Ley 13.491/2017, con énfasis en la nueva redacción dada al punto II del artículo 9 del Código Penal Militar (CPM), que aunque absolutamente ignorado durante el proceso legislativo, fue el responsable de cambiar significativamente la disciplina jurídica sobre los delitos militares en tiempo de paz (CPM), ampliando, por reflejo, la jurisdicción de los militares para atender una amplia gama de delitos antes asignados a la Justicia Común. Dada la relevancia de los cambios producidos y la escasez de estudios sobre el alcance de sus impactos, esta investigación tiene como objetivo identificar la racionalidad que impregnó este movimiento legislativo de ampliación de la competencia de los tribunales militares y las implicaciones que de él se derivan en el control judicial de la actividad militar en Brasil. Para ello, la evaluación legislativa se desarrolló a partir del método inductivo, haciendo uso del análisis documental basado en el proceso de redacción de la Ley nº 13.491/2017, así como de la revisión bibliográfica en relación con las instituciones de la Justicia Militar en el contexto brasileño, especialmente en lo que respecta a su estructura y a los usos que se le han dado en el transcurso de la historia nacional. Con base en estos estudios, la investigación discute los efectos de la extralimitación del poder jurisdiccional ejercido por la Justicia Militar, en las circunstancias establecidas en la Ley Nº 13.491/2017, y cómo dialogan con los discursos invocados por el legislador para justificar la medida. Entre la narración de la necesidad de salvaguardar a las fuerzas militares y asegurarles una protección especializada por la incidencia de los valores de disciplina y jerarquía, que rigen la organización militar, se observa que la extensión expresiva de la jurisdicción militar refleja un interés corporativista en proteger a las fuerzas militares (federales y estatales) de la posiblees
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectBrasil. [Lei n. 13.491, de 13 de outubro de 2017]pt_BR
dc.subjectLey n. 13.491/2017es
dc.subjectDireito penal militarpt_BR
dc.subjectJusticia militares
dc.subjectJustica militarpt_BR
dc.subjectCompetencia jurisdiccional militares
dc.subjectDisciplina y jerarquía militareses
dc.subjectProcesso penal militarpt_BR
dc.subjectJurisdicao e competenciapt_BR
dc.subjectHierarquiapt_BR
dc.subjectCompetência (Processo penal)pt_BR
dc.titleEntre o corporativismo e a austeridade : reflexos da Lei n. 13.491/2017 no controle judicial da atividade militar no Brasilpt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001139733pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Direitopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2021pt_BR
dc.degree.graduationCiências Jurídicas e Sociaispt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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