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dc.contributor.advisorRevillion, Jean Philippe Palmapt_BR
dc.contributor.authorLovato, Luiz Gustavopt_BR
dc.date.accessioned2021-12-21T04:26:38Zpt_BR
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/233132pt_BR
dc.description.abstractAs mudanças climáticas poderão afetar a oferta de alimentos a médio e longo prazo. A agricultura, juntamente com a pecuária e as atividades florestais responde por quase 30% das emissões de gases de efeito estufa (GEE), gerando a necessidade do desenvolvimento de uma agricultura com potencial de mitigação e redução das emissões de GEE. A certificação para emissões de GEE é uma forma de comprometer sistemas de produção de alimentos em reduzir suas emissões, mitigar as mudanças climáticas e comunicar ao consumidor esse esforço através de selos. Isso pode assegurar a transparência da informação sobre o impacto ambiental da produção, transporte e consumo de alimentos. O objetivo geral desta dissertação é analisar como o consumidor brasileiro entende e usa a informação dos selos de certificação para emissões de GEE em alimentos. Especificamente, propõe identificar ferramentas e metodologias de cálculo de emissões, bem como, seu uso para subsidiar mecanismos de certificação para emissões de GEE em sistemas agrícolas e de produção de alimentos. Visa também, investigar como as motivações do consumidor, representadas pela consciência ambiental (New Ecological Paradigm) e pelos valores humanos (Schwartz Values), se relacionam com o entendimento e uso da informação dos selos de certificação de carbono em alimentos. Verificou-se que existem plataformas para o desenvolvimento de mecanismos de certificação, os quais seguem principalmente as diretrizes do IPCC para inventários de emissões de GEE e a metodologia de Avaliação de Ciclo de Vida. Todas as certificações encontradas, a nível de produto ou sistema de produção, são voluntárias. O estudo sugere que, embora existam oportunidades de mercado para quem adota uma certificação, as metodologias empregadas na verificação das emissões de GEE podem ser diferentes para produtos e sistemas de produção de uma mesma categoria, devido à flexibilidade na delimitação do escopo do sistema analisado e à carência de inventários de fatores de emissão de locais, práticas e tecnologias específicas, não fornecendo parâmetros comparativos. Identificou-se, ainda, que apesar de auxiliar a escolha do consumidor, a comunicação do baixo impacto ambiental pelos selos de carbono ainda demanda ajustes. Desse modo, três selos de certificação foram testados: pegada de carbono, carbono neutro e orgânico. Uma survey on-line foi conduzida junto a consumidores brasileiros de alimentos (N = 308). Aos participantes foi pedido que respondessem a questões sobre aspectos sociodemográficos, variáveis psicológicas, entendimento dos selos e uso da informação contida nos selos. Análises de estatística descritiva e regressão hierárquica foram aplicadas na investigação. Para uma amostra majoritariamente jovem (52,9% 18-34 anos de idade), com alto nível de educação (58,4% pós-graduados) e de classe média (59,8% 2-10 salários mínimos) os resultados mostram que a consciência ambiental dos consumidores é determinada por gênero, renda e valores humanos. O entendimento dos selos é determinado pelo nível educacional e pelos valores humanos. Finalmente, o uso da informação contida nos selos é determinado pelo nível educacional, número de filhos e valores humanos. Embora o poder de explicação da variância dos modelos de regressão seja baixo, o estudo traz evidências que a motivação e o perfil sociodemográfico são mais importantes do que o entendimento dos selos de carbono quando o consumidor busca por informações sobre impacto ambiental em embalagens de alimentos.pt_BR
dc.description.abstractClimate change could affect medium and long-term food supply. Agriculture, along with livestock and forestry, accounts for almost 30% of greenhouse gas (GHG) emissions, leading to the need for the development of an agriculture with the potential to mitigate and reduce GHG emissions. Certifications for GHG emissions is a way of committing food production systems in reducing their emissions, mitigating climate change and communicating this effort to consumers through labels. This can ensure transparency of information on the environmental impact of food production, transport and consumption. The general objective of this dissertation is to analyze how Brazilian consumer understands and uses the information of certification labels for GHG emissions in food. Specifically, it purposes to identify emission calculation tools and methodologies, as well as their use to subsidize certification mechanisms for GHG emissions in agricultural and food production systems. It also aims to investigate how consumer motivations, represented by environmental awareness (New Ecological Paradigm) and human values (Schwartz Values), relate to the understanding and use of carbon labels on food. It has been found that platforms exist for the development of certification mechanisms, which mainly follow the IPCC Guidelines for GHG Inventories and the Life Cycle Assessment methodology. All certifications found at product or production system level are voluntary. The study suggests that while there are market opportunities for certification adopters, the methodologies employed in verifying GHG emissions may differ for products and production systems in the same category due to the flexibility in delimiting the scope of the analyzed system and the lack of inventories of emission factors of specific locations, practices and technologies, not providing comparative parameters. It was also identified that despite aiding the choice of consumer, the communication of low environmental impact by carbon labels still requires adjustments. Thus, three certification seals were tested: carbon footprint, carbon neutral and an organic label. An online survey was conducted with Brazilian food consumers (N = 308). Participants were asked to answer questions about sociodemographic aspects, psychological variables, understanding of labels, and use of labels information. Descriptive statistics and hierarchical regression analysis were applied in the investigation. For a mostly young sample (52.9% 18- 34 years old), highly educated (58.4% postgraduate) and middle class (59.8% 2-10 minimum wages) the results show that consumers' environmental awareness is determined by gender, income and human values. Understanding of labels is determined by educational level and human values. Finally, the use of the labels information is determined by educational level, number of children and human values. Although the explanatory power of variance in regression models is low, the study provides evidence that motivation and socio- demographic profile are more important than understanding of carbon labels when consumers seek information on environmental impact on food packaging.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectCertificaçãopt_BR
dc.subjectConsumer behavioren
dc.subjectCarbon footprinten
dc.subjectConsumidorpt_BR
dc.subjectEfeito estufapt_BR
dc.subjectEmissions calculationen
dc.subjectCarbon labelsen
dc.subjectLow-carbon economyen
dc.subjectFood systemsen
dc.titleSelos de certificação para emissões de gases de efeito estufa em alimentos : um estudo aplicado a consumidores brasileirospt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coCallegaro-de-Menezes, Danielapt_BR
dc.identifier.nrb001128550pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentCentro de Estudos e Pesquisas em Agronegóciospt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Agronegóciospt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2020pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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