Uso da acepromazina associada à nalbufina ou ao butorfanol, pelas vias intramuscular e intravenosa, como medicação pré-anestésica em gatos
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Data
2020Orientador
Nível acadêmico
Mestrado
Tipo
Outro título
Use of acepromazine associated with nalbuphine or butorphanol, through intramuscular and intravenous routes, as preanesthetic medication in cats
Assunto
Resumo
O objetivo do presente estudo foi comparar o grau de sedação, efeitos cardiorrespiratórios e influência sobre a facilidade de cateterização venosa proporcionados pela administração dos protocolos de medicação pré-anestésica com acepromazina associada a nalbufina ou butorfanol pelas vias intramuscular ou intravenosa. Quarenta e seis gatos receberam, aleatoriamente, associações de acepromazina (0,05 mg/kg) à nalbufina (0,5 mg/kg) via intramuscular (NAL-IM) ou intravenosa (NAL-IV) e a butorfanol ( ...
O objetivo do presente estudo foi comparar o grau de sedação, efeitos cardiorrespiratórios e influência sobre a facilidade de cateterização venosa proporcionados pela administração dos protocolos de medicação pré-anestésica com acepromazina associada a nalbufina ou butorfanol pelas vias intramuscular ou intravenosa. Quarenta e seis gatos receberam, aleatoriamente, associações de acepromazina (0,05 mg/kg) à nalbufina (0,5 mg/kg) via intramuscular (NAL-IM) ou intravenosa (NAL-IV) e a butorfanol (0,4 mg/kg) via intramuscular (BUT-IM) ou intravenosa (BUT-IV). Foram registradas variáveis fisiológicas, escore de sedação (Escala Descritiva Numérica [EDN, 0-14] e Escala Visual Analógia [EVA, 0-100]), resistência à cateterização venosa (0 = máxima resistência; 3 = mínima ou nenhuma resistência) e hemogasometria venosa imediatamente antes e 30 minutos após o tratamento (T0 e T1, respectivamente). Subsequentemente, a anestesia foi induzida com propofol, até que fosse possível a intubação orotraqueal, e as variáveis fisiológicas foram novamente registradas (T2). Não houve diferença significativa entre os grupos para os escores de sedação e de resistência à cateterização. Comparado ao T0 (escores de sedação = 0 nas duas escalas), houve aumento nos escores de sedação em todos os grupos no T1 (mediana dos escores/escore máximo em T1: EDN, NAL-IM = 3/14; NAL-IV = 2/14; BUT-IM = 2/14; BUT-IV = 2/14; EVA, NAL-IM = 12/100; NAL-IV = 11/100; BUT-IM = 11/100; BUT-IV = 12/100). Não houve diferença significativa entre os grupos na frequência cardíaca ou pressão arterial sistólica (PAS) em nenhum momento. Os valores de PAS foram reduzidos dentro dos grupos em todos os momentos em relação ao basal (valores médios ± DP [mmHg]: T0: NAL-IM = 138 ± 17; NAL-IV = 133 ± 17; BUT-IM = 141 ± 23; BUT-IV = 127 ± 18; T1: NAL-IM = 108 ± 13; NAL-IV ± 10 = 102; BUT-IM = 97 ± 13; BUT-IV = 98 ± 21; T2: NAL-IM = 81 ± 14; NAL-IV = 78 ± 14; BUT-IM = 80 ± 13; BUT-IV = 74 ± 13). Os valores de frequência respiratória e variáveis hemogasométricas permaneceram dentro dos intervalos de referências para a espécie. Os protocolos promoveram baixo grau de sedação em gatos, resultando em ineficiência para facilitar o manejo dos pacientes. ...
Abstract
The aim of this study was to compare the degree of sedation, cardiorespiratory effects and influence on the ease of venous catheterization provided by the administration of preanesthetic medication protocols with acepromazine associated with nalbuphine or butorphanol via intramuscular or intravenous routes. Forty-six cats randomly received associations of acepromazine (0.05 mg/kg) with nalbuphine (0.5 mg/kg) intramuscularly (NAL-IM) or intravenously (NAL-IV) and butorphanol (0.4 mg/kg) intramus ...
The aim of this study was to compare the degree of sedation, cardiorespiratory effects and influence on the ease of venous catheterization provided by the administration of preanesthetic medication protocols with acepromazine associated with nalbuphine or butorphanol via intramuscular or intravenous routes. Forty-six cats randomly received associations of acepromazine (0.05 mg/kg) with nalbuphine (0.5 mg/kg) intramuscularly (NAL-IM) or intravenously (NAL-IV) and butorphanol (0.4 mg/kg) intramuscularly (BUT-IM) or intravenously (BUT-IV). Physiological variables, sedation score (Numerical Descriptive Scale [NDS, 0-14] and Visual Analogia Scale [VAS, 0-100]), venous catheterization resistance (0 = maximum resistance; 3 = minimum or no resistance) and venous hemogasometry immediately before and 30 minutes after treatment (T0 and T1, respectively). Subsequently, anesthesia was induced with propofol, until orotracheal intubation was possible, and physiological variables were again recorded (T2). There was no significant difference between the groups for sedation and catheterization resistance scores. Compared to T0 (sedation scores = 0 in both scales), there was an increase in sedation scores in all groups in T1 (median scores/maximum score in T1: EDN, NAL-IM = 3/14; NAL-IV = 2/14; BUT-IM = 2/14; BUT-IV = 2/14; EVA, NAL-IM = 12/100; NAL-IV = 11/100; BUT-IM = 11/100; BUT-IV = 12/100). There was no significant difference between the groups in heart rate or systolic blood pressure (SBP) at any time. SBP values were reduced within the groups at all times in relation to baseline (mean values ± SD [mmHg]: T0: NAL-IM = 138 ± 17; NAL-IV = 133 ± 17; BUT-IM = 141 ± 23; BUT-IV = 127 ± 18; T1: NAL-IM = 108 ± 13; NAL-IV ± 10 = 102; BUT-IM = 97 ± 13; BUT-IV = 98 ± 21; T2: NAL-IM = 81 ± 14; NAL-IV = 78 ± 14; BUT-IM = 80 ± 13; BUT-IV = 74 ± 13). Respiratory rate values and hemogasometric variables remained within the reference ranges for the species. The protocols promoted a low degree of sedation in cats, resulting in inefficiency to facilitate the management of patients. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Veterinária. Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias.
Coleções
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Ciências Agrárias (3298)Ciências Veterinárias (1012)
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