Mostrar el registro sencillo del ítem

dc.contributor.advisorSalles, Jerusa Fumagalli dept_BR
dc.contributor.authorPiccolo, Luciane da Rosapt_BR
dc.date.accessioned2020-05-19T03:50:15Zpt_BR
dc.date.issued2014pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/207277pt_BR
dc.description.abstractQuestionam-se quais, de que forma, o quanto e quando os fatores do ambiente familiar impactam no desempenho infantil em avaliações neuropsicológicas. No Brasil, especialmente, poucos estudam abordam o tema, mesmo existindo diferenças evidentes entre o desempenho acadêmico e cognitivo de crianças brasileiras de baixo e alto nível socioeconômico (NSE). Apesar de se tratar de um assunto conhecido, existem poucas evidências empíricas que possam fundamentar ações de prevenção e proteção ao desenvolvimento infantil. Partindo da necessidade de investigar empiricamente essa temática no Brasil, o primeiro estudo pesquisou a relação entre nível socioeconômico e quociente de inteligência e desempenho em linguagem, memória e funções executivas em 419 crianças (6-12 anos). O NSE contribuiu com 28% para o desempenho em QI, 28% para linguagem, 19% para memória verbal, 36% para a memória de trabalho e 25% para as funções executivas, sendo os maiores efeitos do NSE foram encontradas principalmente entre os seis e nove anos. Dentre os prováveis mediadores desse efeito, o ambiente familiar (NSE e funcionamento familiar) e o sistema de resposta ao estresse da criança parecem exercer papel fundamental. O segundo estudo revisou sistematicamente a literatura que relaciona NSE, estresse e desempenho cognitivo. Dez estudos foram selecionados com base nos critérios de inclusão, em seis bases de dados. De maneira geral, a maior reatividade ao estresse relaciona-se ao baixo NSE e a um desempenho neuropsicológico inferior, mas há poucas evidências empíricas que apoiam de forma consistente a relação entre as três variáveis. O terceiro estudo investigou a interação entre fatores do ambiente familiar, a variação do estresse (níveis de cortisol salivar pré e pós tarefas neuropsicológicas) e o desempenho em memória de trabalho e funções executivas em 70 crianças. Aspectos do ambiente familiar (NSE e funcionamento familiar) na primeira infância estão relacionados à reatividade ao estresse e ao desempenho das crianças em idade escolar em tarefas de memória de trabalho e funções executivas. Conclui-se, nas amostras brasileiras estudadas, que o fatores do ambiente familiar em diferentes momentos da vida da criança e a reatividade ao estresse impactam no desempenho cognitivo, especialmente entre os seis e nove anos das crianças.pt_BR
dc.description.abstractIt is questioned what, how, how much and when the family environment factors impacting on children's performance in neuropsychological evaluations. In Brazil, especially, few study addressing this subject, even though there are obvious differences between the academic and cognitive performance in Brazilian children of low and high socioeconomic status (SES). Although this is a known issue, there is little empirical evidence to support prevention and protection to child development. Starting from the need to empirically investigate this issue in Brazil, the first study investigated the relationship between socioeconomic status and IQ, language, memory and executive functions performance in 419 children (6-12 years old). SES explained 28% of the variance in IQ, 28% in language, 19% in verbal memory, 36% in working memory and 25% in executive functions, and the greatest effects of NSE were found mainly between six and nine years. Among the likely mediators of this effect, the family environment (family functioning and SES) and the stress response system seem to play a key role. The second study systematically reviewed the literature relating SES, stress and neuropsychological performance. Ten studies were selected based on the inclusion criteria in six databases. In general, the greater reactivity to stress is related to low SES and a lower neuropsychological performance, but there is little empirical evidence to support consistently the relationship between the three variables. The third study measure the interaction between the family environment factors, the stress variation (salivary cortisol levels before and after neuropsychological tasks) and performance on working memory and executive functions tasks in 70 children. Aspects of the family environment (family functioning and SES) in infancy are related to stress variation and performance of school children in working memory and executive functions tasks. In conclusion, in the studied Brazilian samples, family environment factors at different times in a child's life and reactivity to stress impact on cognitive performance, especially between six and nine years of children.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectSocioeconomic statusen
dc.subjectCriançapt_BR
dc.subjectPsychosocial factorsen
dc.subjectAvaliacao neuropsicologicapt_BR
dc.subjectNeuropsicologia cognitivapt_BR
dc.subjectChildren’s neuropsychological assessmenten
dc.subjectNível sócio-econômicopt_BR
dc.subjectStressen
dc.titleAmbiente familiar, estresse e desempenho neuropsicológico em criançaspt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor-coGrassi-Oliveira, Rodrigopt_BR
dc.identifier.nrb000921272pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Psicologiapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2014pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


Ficheros en el ítem

Thumbnail
   

Este ítem está licenciado en la Creative Commons License

Mostrar el registro sencillo del ítem