Manizales (Colômbia) "das bordas para dentro" : análise do potencial de desenvolvimento intraurbano na busca por justiça espacial
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Data
2020Orientador
Nível acadêmico
Mestrado
Tipo
Assunto
Resumo
Pesquisa-se o desenvolvimento urbano de Manizales (Colômbia), caracterizado pelo crescimento extensivo argumentado por uma suposta escassez de solo urbano que determina um processo de urbanização das periferias para construir habitação, enquanto nas áreas centrais se intensifica o uso comercial. A carência de instrumentos para analisar o potencial de desenvolvimento na área urbana, agrava um processo de segregação sócio-espacial, que torna a cidade injusta. A investigação dirigiu-se a analisar ...
Pesquisa-se o desenvolvimento urbano de Manizales (Colômbia), caracterizado pelo crescimento extensivo argumentado por uma suposta escassez de solo urbano que determina um processo de urbanização das periferias para construir habitação, enquanto nas áreas centrais se intensifica o uso comercial. A carência de instrumentos para analisar o potencial de desenvolvimento na área urbana, agrava um processo de segregação sócio-espacial, que torna a cidade injusta. A investigação dirigiu-se a analisar o potencial de desenvolvimento intraurbano de Manizales, para incentivar uma produção imobiliária dentro dos limites já urbanizados que questione o argumento capitalista da escassez do solo urbano. Nesse alvo, adotou-se um método de características quantitativas e qualitativas sobre o setor da construção civil, a partir de dados oficiais, informações da imprensa, entrevistas, verificações em campo e interpretações produzidas na pesquisa. Operativamente desenvolveu-se uma caracterização dos precedentes do crescimento urbano, seguido pela avaliação do viés da periferização da habitação social e finalizando com um contraste que sugere agir no interior dos limites urbanos como alternativa em prol de um espaço urbano justo. Constatou-se que Manizales é uma cidade informal, socialmente segmentada, onde a minoria exerce a segregação sócio-espacial e a maioria a padece: uma parcela da população que não pode entrar no mercado financeiro. Verificou-se que o aumento de pessoas e domicílios não explicam a expansão da construção civil, comprovando que a criação de infraestruturas é tarefa particular da habitação social, cuja produção desvendou-se contrária à composição socioeconômica e em uma quantidade que, embora supera o déficit, não consegue resolvê-lo. Além disso, evidenciou-se uma cidade que visa ser densa, mas não analisa as densidades urbanas, porém, favorece uma parceria do Estado com grupos econômicos interessados na urbanização capitalista promocional, em um contexto de abertura econômica global que não responde à realidade constatada: uma mistura fatal entre autoconstrução e áreas vulneráveis. Os precedentes e tendências balizaram uma busca por alternativas que desvendaram a existência de argumentos constitucionais importantes para, partindo da função social da propriedade, democratizar os instrumentos de planejamento urbano, que estão sendo utilizados para favorecer os proprietários da terra que especulam com a valorização por melhoras do entorno ou com a expectativa da mudança de solo rural para urbano. ...
Abstract
This research is about the urban development of Manizales (Colombia) that is characterized by an expansive growth. This is argued by a supposed lack of urban land that determines a process of urbanization of the peripheries to build housing, while in the central areas commercial use of land intensifies. The lack of instruments to analyze the potential of development in the urban area encourages a process of sociospatial segregation, which makes the city unfair. The research aimed to analyze the ...
This research is about the urban development of Manizales (Colombia) that is characterized by an expansive growth. This is argued by a supposed lack of urban land that determines a process of urbanization of the peripheries to build housing, while in the central areas commercial use of land intensifies. The lack of instruments to analyze the potential of development in the urban area encourages a process of sociospatial segregation, which makes the city unfair. The research aimed to analyze the inner-urban development potential of Manizales, to encourage real estate production within already urbanized boundaries, in a way that questions the capitalist argument of urban land scarcity. In this target, a method of quantitative and qualitative characteristics on the building field was adopted, based on official data, press information, interviews, field checks and interpretations produced inside the research. In terms of operation, a characterization of the precedents of urban growth was developed, followed by the evaluation of the peripheral trend of social housing and ending with a contrast that suggests acting within urban limits as an alternative in favor of a just urban space. It was found that Manizales is an informal and socially segmented city, where the minority exercises socio-spatial segregation and most suffer it: the mass of the population that cannot reach the financial market. It was found that the increase of people and households does not explain the expansion of construction business, proving that urbanization is a particular task of social housing, whose production has been revealed contrary to socioeconomic composition and in an amount that, although it exceeds the deficit, cannot solve it. In addition, it was evidenced a city that aims to be dense but does not analyze urban densities, favoring in instead a partnership of the State with economic alliances interested in the capitalist promotional urbanization, in a context of global economic opening that does not match with the reality: a fatal combination between self-construction and vulnerable areas. Precedents and trends have led to a search for alternatives that revealed the existence of important constitutional arguments that begin with the social function of property, looking to democratize urban planning instruments, which are being used to favor landowners who speculate with the increase on land price due to improvements on the surroundings or with the expectation of changing rural to urban land. ...
Resumen
Se investiga el desarrollo urbano de Manizales (Colombia), que está caracterizado por el crecimiento extensivo argumentado por una supuesta escasez de suelo urbano que determina un proceso de urbanización de las periferias para la construcción de vivienda, mientras en las áreas centrales se intensifica el uso comercial. La falta de instrumentos para analizar el potencial de desarrollo del área urbana matiza un proceso de segregación socioespacial, que vuelve injusta la ciudad. La investigación ...
Se investiga el desarrollo urbano de Manizales (Colombia), que está caracterizado por el crecimiento extensivo argumentado por una supuesta escasez de suelo urbano que determina un proceso de urbanización de las periferias para la construcción de vivienda, mientras en las áreas centrales se intensifica el uso comercial. La falta de instrumentos para analizar el potencial de desarrollo del área urbana matiza un proceso de segregación socioespacial, que vuelve injusta la ciudad. La investigación fue orientada para analizar el potencial de desarrollo intraurbano de Manizales, promoviendo una producción inmobiliaria dentro de los límites ya urbanizados que cuestione el argumento capitalista de la escasez de suelo urbano. En ese objetivo, se adoptó un método de características cuantitativas y cualitativas sobre el sector de la construcción civil, a partir de datos oficiales, informaciones, de prensa, entrevistas, verificaciones en campo e interpretaciones producidas durante la investigación. En términos operativos, se desarrolló una caracterización de los precedentes del crecimiento urbano que dio paso a la evaluación de la tendencia a la periferización de la vivienda social e terminó con un contraste que sugiere actuar al interior de los límites urbanos como alternativa a favor de un espacio urbano justo. Se corroboró que Manizales es una ciudad informal, socialmente segmentada, donde la minoría ejerce la segregación socioespacial y la mayoría la padece: una porción de la población que no logra entrar al sistema financiero. Se verificó que el aumento de personas y hogares no explican la expansión de la construcción civil, comprobando que urbanizar es una tarea especial para la vivienda social, cuya producción se reveló como contraria a la composición socioeconómica y en una cantidad que, aunque supera el déficit, no logra resolverlo. Además, fue evidente una ciudad que pretende ser densa, pero no considera las densidades urbanas y sin embargo, favorece una sociedad del Estado con grupos económicos interesados en la urbanización capitalista promocional, en un contexto de apertura económica global que no responde a la realidad presenciada: una mezcla fatal entre autoconstrucción y áreas vulnerables. Los precedentes y tendencias llevaron a una búsqueda de alternativas que revelaron la existencia de argumentos constitucionales importantes para, con base en la función social de la propiedad, democratizar os instrumentos de planeación urbana, hoy utilizados para favorecer los propietarios del suelo que especulan con mejorías en el entorno o con la expectativa de cambio de suelo rural a urbano. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Geociências. Programa de Pós-Graduação em Geografia.
Coleções
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