Educação Matemática e Educação Quilombola : reflexões de professoras sobre os desafios para equidade étnico-racial
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Data
2019Autor
Tipo
Outro título
Mathematics education and quilombola education : reflections by teachers on the challenges to ethnic-racial equity
Abstract
Although the majority of the Brazilian population is comprised of Afro-Brazilians, prejudice situations against them are common, even in school situations. Fifteen years ago the federal government published National Curricular Guidelines for Quilombola School Education in remnant communities of former slaves. This article aims to discuss aspects of the challenges in developing a mathematics education that promotes ethnicracial equity. We present elements from a field study with a group of quilo ...
Although the majority of the Brazilian population is comprised of Afro-Brazilians, prejudice situations against them are common, even in school situations. Fifteen years ago the federal government published National Curricular Guidelines for Quilombola School Education in remnant communities of former slaves. This article aims to discuss aspects of the challenges in developing a mathematics education that promotes ethnicracial equity. We present elements from a field study with a group of quilombola school teachers. The results indicate that the inclusion of strategies to rescue African mathematics knowledge faces resistance and prejudice from teachers, students and families. Studies that investigate the processes of teaching and learning Mathematics by Afro-Brazilians may contribute to make these discriminations visible. ...
Resumo
Apesar da maioria da população brasileira ser constituída por negros ou pardos, o preconceito contra as pessoas e cultura afrodescendentes é cotidiano, inclusive em situações escolares. Há 15 anos o governo federal oficializou a educação quilombola em comunidades remanescentes de africanos escravizados. Este artigo tem como objetivo discutir aspectos dos desafios em desenvolver uma Educação Matemática que promova a equidade étnico-racial. São apresentados elementos de um estudo de campo com um ...
Apesar da maioria da população brasileira ser constituída por negros ou pardos, o preconceito contra as pessoas e cultura afrodescendentes é cotidiano, inclusive em situações escolares. Há 15 anos o governo federal oficializou a educação quilombola em comunidades remanescentes de africanos escravizados. Este artigo tem como objetivo discutir aspectos dos desafios em desenvolver uma Educação Matemática que promova a equidade étnico-racial. São apresentados elementos de um estudo de campo com um grupo de professoras de uma escola quilombola. Os resultados indicam que a inclusão de estratégias de resgate da matemática africana enfrenta resistências e preconceitos dos próprios professores, alunos e famílias. Estudos que investiguem os processos de ensino e aprendizagem de Matemática por afro-brasileiros poderão contribuir para visibilizar essas discriminações. ...
Contido em
RIPEM: International journal for research in mathematics education [recurso eletrônico]. Brasília, DF : Sociedade Brasileira de Educação Matemática, 2019. Vol. 9, n. 1 (2019), p. 61-72.
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Nacional
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