Rainhas do lar e mulheres modernas : construções da feminilidade na Revista do Globo de 1950
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Data
2013Autor
Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Resumo
Considerando a imprensa como uma pedagogia cultural e partindo da perspectiva construcionista de gênero e sexo, investigo neste trabalho de que maneiras a mulher foi representada nas edições de 1950 da Revista do Globo. Entendendo as representações como categorias que medeiam a compreensão do mundo social e, por isso, prestam-se a regular práticas individuais e coletivas, analiso a Revista do Globo como um artefato cultural que reitera e difunde o tipo feminino ideal circunscrito aos moldes da ...
Considerando a imprensa como uma pedagogia cultural e partindo da perspectiva construcionista de gênero e sexo, investigo neste trabalho de que maneiras a mulher foi representada nas edições de 1950 da Revista do Globo. Entendendo as representações como categorias que medeiam a compreensão do mundo social e, por isso, prestam-se a regular práticas individuais e coletivas, analiso a Revista do Globo como um artefato cultural que reitera e difunde o tipo feminino ideal circunscrito aos moldes da “rainha do lar” dos Anos Dourados, que limita a mulher à condição de mãe, esposa e dona de casa. Através de anúncios publicitários, de reportagens e do consultório sentimental existente na seção feminina, este trabalho também analisa os deslocamentos existentes nessas representações, as quais também permitem novas configurações de feminilidade que tangenciam o tipo ideal característico do período. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Curso de História: Bacharelado.
Coleções
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TCC História (789)
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