Um novo debate sobre a distribuição cinematográfica brasileira a partir da prática de compartilhamento de filmes na Internet
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Data
2013Autor
Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Resumo
Este trabalho busca apresentar e analisar o novo debate que tem sido fomentado, entre os profissionais da indústria cinematográfica do Brasil, em torno do atual modelo da última etapa da cadeia produtiva do cinema brasileiro – a distribuição - sob a perspectiva da prática de compartilhamento de filmes na Internet, através dos sites e programas de tecnologia ponto-a-ponto, que vem se intensificando, dentro da sociedade brasileira, nos últimos anos. Indícios dessa nova agenda de discussões são ap ...
Este trabalho busca apresentar e analisar o novo debate que tem sido fomentado, entre os profissionais da indústria cinematográfica do Brasil, em torno do atual modelo da última etapa da cadeia produtiva do cinema brasileiro – a distribuição - sob a perspectiva da prática de compartilhamento de filmes na Internet, através dos sites e programas de tecnologia ponto-a-ponto, que vem se intensificando, dentro da sociedade brasileira, nos últimos anos. Indícios dessa nova agenda de discussões são apresentados de forma a mostrar que as possibilidades de circulação de filmes promovidas pela Internet e a nova postura do usuário da grande rede, no âmbito da Web 2.0, tem de ser levadas em conta para (re)pensar o modelo atual de distribuição da produção cinematográfica brasileira. O trabalho aponta novos modelos de negócio e formas alternativas de distribuição para os filmes brasileiros, que estão sendo desenvolvidos, como forma de mostrar que é possível e viável pensar a Internet como uma janela para exibição desses filmes, deixando de lado a prioridade e exclusividade da exibição nas salas de cinemas. No entanto, existe uma resistência clara, por parte dos grandes e também dos pequenos distribuidores e profissionais do ramo cinematográfico, em pensar a Internet para além de um meio de divulgação. A grande rede é vista apenas como mais uma mídia para conquista de visibilidade para os filmes produzidos, ainda mais porque ainda não apresenta um modelo de negócio estruturado que ofereça retorno financeiro para os filmes que nela circulam. Em um universo em que a informação é cada vez mais barata, e até mesmo de graça, para os consumidores, torna-se quase impensável cobrar por um conteúdo que o usuário poderá encontrar sem custo, mais tarde, na rede. A cobrança, muitas vezes, pode ser um impeditivo para que o produto circule com força nas maiores audiências da rede. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação. Curso de Comunicação Social: Habilitação em Jornalismo.
Coleções
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TCC Comunicação Social (1830)
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