Implante de stent guiado por ultrassom intracoronariano melhora desfechos : metanálise de ensaios randomizados
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Data
2012Autor
Tipo
Outro título
Intracoronary ultrasound-guided stenting improves outcomes : a meta-analysis of randomized trials
Assunto
Resumo
Fundamento: O ultrassom intracoronariano (USIC) tem sido utilizado como método adjuntivo para otimização do implante de stents. Entretanto, o impacto desse método em alguns desfechos é controverso. Objetivo: Revisar sistematicamente o impacto da adição do USIC à angiografia para otimização do implante de stents sobre os desfechos clínicos e angiográficos. Métodos: Foi conduzida busca nas bases MEDLINE, Cochrane CENTRAL e EMBASE e referências de estudos publicados, de 1982 a 2010. Foram incluído ...
Fundamento: O ultrassom intracoronariano (USIC) tem sido utilizado como método adjuntivo para otimização do implante de stents. Entretanto, o impacto desse método em alguns desfechos é controverso. Objetivo: Revisar sistematicamente o impacto da adição do USIC à angiografia para otimização do implante de stents sobre os desfechos clínicos e angiográficos. Métodos: Foi conduzida busca nas bases MEDLINE, Cochrane CENTRAL e EMBASE e referências de estudos publicados, de 1982 a 2010. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados (ECRs) que compararam USIC adicionado a angiografia coronariana (USIC) vs. angiografia isolada (ANGIO) como guia para implantação de stents. O seguimento mínimo foi de 6 meses e os desfechos analisados foram eventos cardiovasculares maiores (ECVM), revascularização do vaso alvo (RVA) e reestenose angiográfica. Dois revisores independentes extraíram os dados. O risco relativo e o intervalo de confiança (IC) de 95% foram calculados com efeitos randômicos. O GRADE foi usado para determinar a qualidade global da evidência para cada desfecho. Resultados: Dos 3.631 artigos identificados, 8 ECRs totalizando 2.341 pacientes foram incluídos. Houve uma redução de 27% na reestenose angiográfica (IC95%: 3%-46%) e uma redução de 38% na RVA (IC95%: 17%-53%) em favor do USIC vs. ANGIO. Entretanto, ECVM não foram reduzidos pelo USIC (RR: 0,79; IC95%: 0,61-1,03). Os dados de ECVM representam somente 47% do tamanho ótimo da informação necessário para detectar um efeito plausível de tratamento. Conclusões: Foi observado que o implante de stents guiado por USIC promove reduções significativas na RVA e reestenose angiográfica quando comparado a angiografia isolada, porém não reduz ECVM. ...
Abstract
of this method in some outcomes is controversial. Objective: To systematically review the impact of routine IVUS-guided coronary stent as compared to angiographic-guided, on clinical and angiographic outcomes. Methods: A search of databases (MEDLINE, Cochrane CENTRAL, EMBASE) and references of published studies, from 1982 to 2010, was conducted. Randomized clinical trials (RCTs) that compared angiography plus IVUS-guided (IVUS) vs. angiography alone guided (ANGIO) coronary stent implantation we ...
of this method in some outcomes is controversial. Objective: To systematically review the impact of routine IVUS-guided coronary stent as compared to angiographic-guided, on clinical and angiographic outcomes. Methods: A search of databases (MEDLINE, Cochrane CENTRAL, EMBASE) and references of published studies, from 1982 to 2010, was conducted. Randomized clinical trials (RCTs) that compared angiography plus IVUS-guided (IVUS) vs. angiography alone guided (ANGIO) coronary stent implantation were included. Minimum follow-up was 6 months and the outcomes assessed were major adverse cardiac events (MACE), target lesion revascularization (TLR) and angiographic restenosis. Two reviewers independently extracted the data. Summary risk ratio and 95% confidence intervals (CI) were calculated with random-effects models. The GRADE approach was used to determine the overall quality of evidence for each outcome. Results: Out of 3,631 articles identified, 8 RCTs evaluating a total of 2,341 patients were included. There was a 27% reduction in angiographic restenosis (95%CI: 3%-46%) and a 38% reduction in TLR (95%CI: 17%-53%) in favor of IVUS vs. ANGIO. However, MACE were not reduced by IVUS (RR: 0.79; 95%CI: 0.61-1.03). The MACE data represent only 47% of the optimal information size required to reliably detect a plausible treatment effect. Conclusions: We observed that IVUS-guided coronary stenting provides significant reductions in TLR and angiographic restenosis compared to angiographically-guided stenting, but it does not reduce MACE. ...
Contido em
Arquivos brasileiros de cardiologia. Vol. 98, n. 1 (jan. 2012), p. 35-44
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Nacional
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