Adolescência, ato infracional e educação : Um estudo de caso em centro de atendimento socioeducativo
dc.contributor.advisor | Fiss, Dóris Maria Luzzardi | pt_BR |
dc.contributor.author | Dalmolin, Juliana Larruscaim | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2013-06-19T01:43:56Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2012 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/72582 | pt_BR |
dc.description.abstract | A pesquisa foi realizada no Centro de Atendimento Socioeducativo localizado no município de Novo Hamburgo e contou com a participação de 56 adolescentes autores de ato infracional internados nesta instituição. O objetivo deste trabalho foi investigar quais as relações que estes jovens estabelecem com a educação escolar e que sentidos atribuem a ela, além de tentar compreender o alto índice de evasão escolar destes jovens antes de serem internados na Unidade de Internação. A metodologia utilizada na pesquisa possui caráter quanti-qualitativo do tipo estudo de caso. Os principais referenciais teóricos utilizados neste trabalho de pesquisa foram Alba Zaluar, que trata sobre o comportamento e práticas sociais das classes populares, Mário Volpi, que trata sobre o adolescente e o ato infracional, e Carmem Craidy, que tratam sobre medidas socioeducativas e educação. Dentre os resultados obtidos na pesquisa, a maioria dos jovens entrevistados, antes mesmo de serem internados na Fase, já estavam, há muito tempo, excluídos do ambiente escolar, tendo passado por inúmeros “fracassos” escolares. Portanto, a escola já não possuía significados positivos para estes adolescentes. Grande parte dos jovens entrevistados vive em condições financeiras bastante precárias. Muitos precisaram começar a trabalhar cedo para ajudar no sustento da família. Também é frequente a questão do desajuste familiar e do uso de drogas que colaboram para o afastamento deste jovem do ambiente escolar, além da falta de supervisão familiar no que se refere à frequência escolar. A partir da pesquisa realizada, pode-se concluir que há um movimento dinâmico de idas e vindas destes jovens do processo de escolarização e que a escola não constitui prioridade na vida destes sujeitos. As necessidades da vida cotidiana estão em primeiro lugar. No entanto, é preciso lembrar o quanto a própria escola, com suas práticas, rotinas e propostas pedagógicas inadequadas, pode estar sendo responsável pelo afastamento dos alunos que acabam desiludidos pela inadequação da oferta em relação ao que vem buscar. | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Estudo de caso | pt_BR |
dc.subject | Privação de liberdade | pt_BR |
dc.subject | Adolescente | pt_BR |
dc.title | Adolescência, ato infracional e educação : Um estudo de caso em centro de atendimento socioeducativo | pt_BR |
dc.type | Trabalho de conclusão de especialização | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 000881845 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Faculdade de Educação | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2012 | pt_BR |
dc.degree.level | especialização | pt_BR |
dc.degree.specialization | Curso de Especialização em EJA e Privados de Liberdade | pt_BR |
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Ciências Humanas (1949)