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dc.contributor.advisorGil, Carmem Zeli de Vargaspt_BR
dc.contributor.authorSantos, Marisete Silveira dospt_BR
dc.date.accessioned2013-05-28T01:45:12Zpt_BR
dc.date.issued2010pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/72002pt_BR
dc.description.abstractAs inovações no ensino estão conduzindo os educadores à análise dos currículos escolares, onde estabelecem conteúdos a serem problematizados e trabalhados de forma a valorizar a bagagem cultural do aluno. Somos frutos dos encontros e confrontos entre diferentes grupos étnicos como indígenas, europeus, africanos e outros. O presente trabalho tem como objetivo central tecer algumas reflexões sobre a cultura afro-brasileira e indígena no currículo escolar das séries iniciais do Ensino Fundamental. Investiga a forma como são abordadas estas temáticas em livros didáticos e nas escolas pelos professores; buscando informações sobre como é trabalhada a História da cultura africana e indígena nos livros didáticos sob a ótica da Lei 10.639/03, a partir de 2003. Para elucidar essas questões, buscou-se, dentre outros, o referencial teórico de Circe Bittencourt, Kátia Abud, e Maria de Lourdes Janott. Para Circe Bittencourt as propostas curriculares caracterizam-se como um conjunto bastante heterogêneo de textos, com acentuadas diversidade no elenco dos conteúdos selecionados e nos métodos de ensino sugeridos. Porém nota que a cidadania social, que abarca conceitos de igualdades, de justiça, de diferenças, de lutas e conquistas, de compromissos e de rupturas tem sido pouco explorada e explicitada pela maioria das propostas analisadas. Kátia Abud diz que os currículos e programas compõem o instrumento mais poderoso de intervenção do Estado no ensino. Ela afirma que as novas propostas de reformas curriculares, centradas nas instituições federais (MEC), representadas por documentos como os Parâmetros Curriculares Nacionais são exemplos de alijamento dos debates sobre a educação. Segundo Maria de Lourdes Janott, temas recentes da História Imediata, na sua interpretação, são mais privilegiados e acatados do que o estudo dos acontecimentos passados. Infelizmente a memória vem se construindo na própria História e o passado público tornou-se objeto de trabalhos “fora de moda”. Durante meu estágio com uma turma de quarta-série, trabalhei muito a questão indígena na história do Rio Grande do sul, onde abordamos também nossa formação, o que causou certa surpresa aos alunos ao descobrirem suas descendências. Os questionamentos dos alunos me fizeram refletir sobre o papel do professor na sala de aula, o que me levou então, fazer o TCC em torno das "questões étnico-raciais. Esse estudo é uma pesquisa qualitativa que se caracteriza pela análise de livros didáticos, entrevistas com professores e depoimento dos alunos. A pesquisa empírica apoiou-se, inicialmente em entrevistas com professores de algumas escolas municipais e estaduais, com um questionário dirigido a professores de História e também de séries iniciais e na análise dos livros didáticos sugeridos pelos professores entrevistados. A partir dos dados coletados observou-se primeiramente a necessidade de “aceitação” por parte de professores e alunos de que a diversidade faz parte do dia-a-dia, que não existe uma receita pronta de como ensinar história e que o ensino de história deve ser desenvolvido com o compromisso de que o pensar historicamente pode ajudar na vivência cidadã.pt_BR
dc.description.abstractInnovations in education are leading educators to review school curricula, which provide content to be problematized and worked in order to enhance the cultural background of the student. We are fruit of encounters and clashes between different ethnic groups like Indians, Europeans, Africans and others. This work is mainly aimed to make some reflections on the culture african-Brazilian and indigenous people in the school curriculum of early grades of elementary school. Investigates how these issues are addressed in textbooks and by teachers in schools, seeking information on how you worked out the History of African and indigenous culture in textbooks from the perspective of Law 10.639/03, from 2003. To elucidate these questions, we sought, among others, the theoretical framework of Circe Bittencourt, Katia Abboud, and Maria de Lourdes Janott. To Circe Bittencourt curriculum proposals characterized as a heterogeneous set of texts, with significant diversity in the list of selected content and teaching methods suggested. But note that social citizenship, which embraces concepts of equality, justice, differences, struggles and achievements, commitments and disruption has been little explored and explained by most of the proposals considered. Katia Abboud says the curricula and programs constitute the most powerful instrument of state intervention in education. She says the new proposals for curriculum reform, focusing on federal institutions (MEC), represented by documents such as the National Curriculum are examples for lightening discussions on education. According to Maria de Lourdes Janott, recent issues of immediate history, as construed, are the most privileged and respected than the study of past events. Unfortunately the memory is being constructed in the very public history and the past became the object of work "in fashion". During my internship with a group of fourth grade, I worked very indigenous issues in the history of Rio Grande do Sul, where also our training approach, which caused some surprise to the students to discover their offspring. The students' questions made me reflect on the role of the teacher in the classroom, which led me then get around the CBD "ethno-racial. This is a qualitative research study which involves the analysis of textbooks, interviews with teachers and students' testimony. Empirical research was supported initially on interviews with professors from some municipal and state schools, with a questionnaire addressed to teachers of history and also lower grades and in the analysis of the textbooks suggested by the teachers . From the data collected there was first the need for "acceptance" by teachers and students that diversity is part of day to day, there is no ready recipe for teaching history and teaching history must be developed with the commitment that may help to think historically in the experience of citizenship.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectDiversityen
dc.subjectCultura afro-brasileirapt_BR
dc.subjectEthnicityen
dc.subjectCultura indígenapt_BR
dc.subjectPrejudiceen
dc.subjectCurrículopt_BR
dc.subjectTeaching historyen
dc.titleA cultura afro-brasileira e indígena no currículo escolarpt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000880897pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Educaçãopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2010pt_BR
dc.degree.graduationPedagogia: Ensino a Distância: Licenciaturapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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