Riscando sons : percepção e registros sonoros entre crianças

Abstract

Riscando Sons: Percepção e registros sonoros entre crianças, é o resultado do trabalho desenvolvido na oficina Riscando Sons na Escola Municipal Dolores Alcaraz Caldas, no programa Escola Aberta, no Bairro Restinga Nova, em Porto Alegre; na qual elaborei uma investigação com o intuito de entender como as crianças percebem e registram graficamente sons e músicas. A proposta pedagógica foi instigar a curiosidade das crianças, bem como desafiálas a “ver” os sons e criar formas para músicas e sons propostos nos encontros. Realizei os encontros com as propostas pré-estabelecidas, porém sempre abertas às necessidades que poderiam surgir, observando além dos desenhos, mas o comportamento das crianças e como elas se relacionavam com a atividade proposta. O trabalho apresenta a trajetória da oficina, relacionando minha experiência como oficineira, minhas dificuldades e de transformação de padrões e ideias que foram tomando forma no decorrer da oficina, através das atividades que elaborei para instigar a curiosidade e criatividade das crianças. Problematizo a forma como nos relacionamos hoje com o mundo e suas imagens e das dificuldades das crianças elaborarem suas linguagens expressivas, junto com minhas dificuldades em atuar como oficineira pela primeira vez. Frequentou a oficina crianças de 8 a 13 anos, a Riscando Sons estava inserida no projeto como atividade extraclasse, portanto o número de crianças variava assim como idade. Para a pesquisa foi utilizado como referencial teórico principalmente o autor Jose Francisco Duarte Jr, que problematiza as questões de arte educação e dos sentidos na contemporaneidade, bem como a autora Susana Rangel vieira da Cunha, e o musico Egberto Gismonti.