Túnel metroviário pela técnica cut and cover : avaliação das externalidades na construção da linha 2 na Av. Assis Brasil - Porto Alegre, RS.
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Data
2012Orientador
Co-orientador
Nível acadêmico
Graduação
Assunto
Resumo
O presente trabalho versa sobre os custos indiretos que não foram previstos durante a escolha da técnica de construção do metrô de Porto Alegre na Avenida Assis Brasil no trecho compreendido entre a estação Obirici e a de integração multimodal Triângulo. A análise realizada neste trabalho estimou alguns custos que as pessoas terão de arcar durante o período de obras, devido à utilização da técnica cut and cover, para a construção do túnel que abrigará parte da Linha 2 do futuro metrô. Esses cus ...
O presente trabalho versa sobre os custos indiretos que não foram previstos durante a escolha da técnica de construção do metrô de Porto Alegre na Avenida Assis Brasil no trecho compreendido entre a estação Obirici e a de integração multimodal Triângulo. A análise realizada neste trabalho estimou alguns custos que as pessoas terão de arcar durante o período de obras, devido à utilização da técnica cut and cover, para a construção do túnel que abrigará parte da Linha 2 do futuro metrô. Esses custos são denominados de externalidades, ou seja, são os custos que são impostos à sociedade e que não são pagos de forma financeira direta, mas através de malefícios ou de benefícios gerados. Essa análise foi realizada comparando o custo do transtorno para o meio antrópico durante o período de obras no trecho de estudo com o custo de implantação da infraestrutura do túnel do metrô nesse local. As análises quantitativas dos custos devido aos transtornos no meio antrópico foram relativas ao aumento do tempo despendido em congestionamento pelos usuários da via, ao maior desgaste dos veículos, à emissão extra de poluentes e ao impacto no sistema de ônibus devido ao maior tempo para percorrer o mesmo trajeto. Através das análises, pode-se chegar à conclusão que a externalidade mais significativa é a do tempo gasto em congestionamento pelos usuários da via, que representa prejuízo equivalente à 24% dos custos estimados para a implantação do metrô no trecho estudado. De maneira secundária, os custos do desgastes dos veículos, do impacto no sistema de ônibus e da emissão de poluentes tiveram valores considerados não expressivos perante o custo do tempo das pessoas, mas ainda assim, quando somados ao custo do tempo em congestionamento, resultam em um valor de aproximadamente 27%. Considerando esse acréscimo de custo ao valor de construção, surgem indagações sobre as vantagens financeiras da técnica prevista para ser utilizada na implantação da infraestrutura, pois outras técnicas, apesar de parecerem mais onerosas em uma primeira análise, poderiam apresentar menor valor global, uma vez que não causam tantos impactos ao meio antrópico. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Engenharia. Curso de Engenharia Civil.
Coleções
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TCC Engenharias (5888)
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