Tratamento de águas para consumo doméstico com membranas de ultrafiltração

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2011Author
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Abstract in Portuguese (Brasil)
Com o aumento da atividade regulatória e dos padrões para potabilidade da água, em paralelo com a baixa qualidade das águas utilizadas para o abastecimento da população, vê-se a necessidade de se considerar tecnologias alternativas para a produção de água potável. Os processos de separação por membranas já são reconhecidos como atrativos para o tratamento de água, por serem compactos e de fácil operação e por apresentarem alta capacidade de remoção de turbidez, matéria orgânica e microrganismos ...
Com o aumento da atividade regulatória e dos padrões para potabilidade da água, em paralelo com a baixa qualidade das águas utilizadas para o abastecimento da população, vê-se a necessidade de se considerar tecnologias alternativas para a produção de água potável. Os processos de separação por membranas já são reconhecidos como atrativos para o tratamento de água, por serem compactos e de fácil operação e por apresentarem alta capacidade de remoção de turbidez, matéria orgânica e microrganismos, resultando em melhor qualidade da água produzida. Este trabalho tem como objetivo avaliar a técnica de ultrafiltração como pós-tratamento aos processos convencionais, utilizando água captada em manancial de qualidade comprometida. Para o pré-tratamento da água, foram testados dois coagulantes, FeCl3 e Al2(SO4)3, nas concentrações de 30, 50, 70, 90, 110 e 130 ppm. O que se mostrou mais adequado foi o Al2(SO4)3 com concentração de 50 ppm, porém foi verificado que a sua eficiência depende fortemente da composição do efluente. No primeiro teste com membranas, o sistema apresentou recuperação de água de 43% e um fator de concentração igual a 1,75. Obtiveram-se bons fluxos de permeado, na faixa de 50 L.m-².h-1, e o fouling foi moderado. No segundo teste, o fluxo foi um pouco mais baixo, na faixa de 20 L.m-².h-1, e o fouling foi um pouco mais intenso. O permeado apresentou turbidez média de 0,38 NTU, que é menor que o valor máximo permitido (1,0 NTU) e que o recomendado (0,5 NTU) de acordo com o padrão de potabilidade da água. A remoção de matéria orgânica foi razoável, com uma média de 50% de retenção de carbono orgânico total. A remoção de coliformes e Escherichia coli foi eficiente tanto no pré-tratamento, retenção de 98% em relação à água bruta, quanto no tratamento com a membrana, 99,8% de retenção em relação à água pré-tratada. Mais testes devem ser feitos para melhor avaliar a técnica. Porém, a partir dos resultados obtidos, já se pode perceber o grande potencial da ultrafiltração como póstratamento aos processos convencionais de tratamento de água. ...
Institution
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Engenharia. Curso de Engenharia Química.
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