Erudito som de batidão : movimentos culturais da periferia e suas práticas para a reelaboração de territórios comunicacionais
Visualizar/abrir
Data
2011Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Resumo
Movimentos culturais periféricos representam um modelo de articulação entre circuitos de produção artística e cultural e produções discursivas do campo político, educativo e de conscientização social. Problematizando as estratégias de poder e categorização envolvidas nos modos de subjetivação contemporânea e as formas como seus agenciamentos vão delineando lógicas de concepção de identidades a partir de paradigmas centrados nas noções de norma e desvio, este trabalho objetiva, principalmente, a ...
Movimentos culturais periféricos representam um modelo de articulação entre circuitos de produção artística e cultural e produções discursivas do campo político, educativo e de conscientização social. Problematizando as estratégias de poder e categorização envolvidas nos modos de subjetivação contemporânea e as formas como seus agenciamentos vão delineando lógicas de concepção de identidades a partir de paradigmas centrados nas noções de norma e desvio, este trabalho objetiva, principalmente, analisar como as práticas comunicativas da produção cultural de periferia se estabelecem neste contexto. Sob a perspectiva da semiótica da cultura, explorou-se diferentes textos culturais produzidos pela Associação dos Profissionais e Amigos do Funk – Apafunk, além de registros de depoimentos de seus líderes – obtidos por entrevista ou disponíveis em domínio público – com o objetivo de compreender como estes movimentos, territorialmente marcados pelos seus espaços de origem, se apropriam de possibilidades culturais, comunicativas e políticas para a construção de novos territórios para a desterritorialização – ou reterritorialização – de suas representações hegemônicas. Verificou-se que estes grupos, utilizando-se de seus códigos culturais enquanto veículos de comunicação e expressão, vêm movimentando lógicas pré-estabelecidas e desabitando territórios estigmatizados através da criação de novos, mas ainda sujeitos a um processo de reterritorialização dependente de legitimação e aprovação de outras ordens que não unicamente a da voz das favelas. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação. Curso de Comunicação Social: Habilitação em Relações Públicas.
Coleções
-
TCC Comunicação Social (1830)
Este item está licenciado na Creative Commons License