A enfermagem e suas apostas no autocuidado : investimentos emancipatórios ou práticas de sujeição
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Data
2011Tipo
Outro título
Nursing and its reliance on self-care : emancipatory investments or practices of submission
La enfermería y sus apuestas en el autocuidado : inversiones emancipatórias o prácticas de sujeción
Assunto
Resumo
O artigo objetivou refletir sobre a prevalência do autocuidado como um possível e desejável resultado dos empreendimentos educativos da enfermagem com vistas à autonomia para o cuidado de si. Argumenta-se que, neste contexto, o ensino para o autocuidado tem sido encaminhado segundo orientações técnicas e definições tendenciosas do que seja “ter saúde”, do que significa “ser autônomo” e dos sentidos de “cuidar-se”. Neste sentido, fazendo uso de algumas premissas da promoção da saúde, questiona-s ...
O artigo objetivou refletir sobre a prevalência do autocuidado como um possível e desejável resultado dos empreendimentos educativos da enfermagem com vistas à autonomia para o cuidado de si. Argumenta-se que, neste contexto, o ensino para o autocuidado tem sido encaminhado segundo orientações técnicas e definições tendenciosas do que seja “ter saúde”, do que significa “ser autônomo” e dos sentidos de “cuidar-se”. Neste sentido, fazendo uso de algumas premissas da promoção da saúde, questiona-se o potencial libertador e de promoção de autonomia deste ensino, indicando como dúvida se este não seria mais um investimento na submissão dos sujeitos do que uma ação promotora de emancipação. Conclui-se propondo a escuta como alternativa para a minimização dos dilemas produzidos neste contexto. ...
Abstract
The paper aimed at reflecting on the prevalence of self-care as a possible and desirable result of nursing education enterprises which focus on individual autonomy for one’s own care. It can be argued that, in such a context, the teaching toward self-care has been directed according to technical orientations and biased definitions of “being healthy”, of what it means to “be autonomous” and the meanings of “taking care of oneself”. In this sense, taking into account the premises of health promot ...
The paper aimed at reflecting on the prevalence of self-care as a possible and desirable result of nursing education enterprises which focus on individual autonomy for one’s own care. It can be argued that, in such a context, the teaching toward self-care has been directed according to technical orientations and biased definitions of “being healthy”, of what it means to “be autonomous” and the meanings of “taking care of oneself”. In this sense, taking into account the premises of health promotion, one questions the potential for self-care teaching to be liberating and to promote autonomy. One asks whether this could be more of a case of yet another investment on the submission of subjects than an action that promotes emancipation. The conclusion proposes “listening” as an alternative for minimizing the dilemmas produced in this context. ...
Resumen
El artículo tiene el objetivo de reflexionar acerca de la prevalencia del autocuidado como un posible y deseable resultado de los emprendimientos educativos de la enfermería con vistas a la autonomía para el cuidado de sí. Se argumenta que, en este contexto, la enseñanza para el autocuidado ha sido encaminado según orientaciones técnicas y definiciones tendenciosas de lo que sea “tener salud”, de lo que significa “ser autónomo” y de los sentidos de “cuidarse”. En este sentido, haciendo uso de a ...
El artículo tiene el objetivo de reflexionar acerca de la prevalencia del autocuidado como un posible y deseable resultado de los emprendimientos educativos de la enfermería con vistas a la autonomía para el cuidado de sí. Se argumenta que, en este contexto, la enseñanza para el autocuidado ha sido encaminado según orientaciones técnicas y definiciones tendenciosas de lo que sea “tener salud”, de lo que significa “ser autónomo” y de los sentidos de “cuidarse”. En este sentido, haciendo uso de algunas premisas de la promoción de la salud, se cuestiona el potencial libertador y de promoción de autonomía de esta enseñanza, indicando como duda si no sería esta una inversión más en la sumisión de los sujetos que una acción promotora de emancipación. Se concluye proponiendo la escucha como alternativa para la minimización de los dilemas producidos en este contexto. ...
Contido em
Revista brasileira de enfermagem. Brasília. Vol. 64, n.1 (jan./fev. 2011), p. 185-188
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