A dimensão política dos tempos docentes : entre o narrar e o desviar
Visualizar/abrir
Data
2025Tipo
Outro título
The political dimension of academic time : between narrating and deviating
La dimensión política del tiempo docente : entre la narración y la desviación
Assunto
Resumo
Este artigo propõe uma reflexão sobre a dimensão política dos tempos docentes universitários por meio de narrativas autoetnográficas que tensionam modos instituídos de viver e organizar o tempo no trabalho acadêmico. Entende-se que o tempo docente é atravessado por forças neoliberais que operam pela aceleração, pela sobreposição entre vida pessoal e laboral e pela responsabilização individual. O texto parte de um percurso ancorado na autoetnografia como escolha metodológica que permite produzir ...
Este artigo propõe uma reflexão sobre a dimensão política dos tempos docentes universitários por meio de narrativas autoetnográficas que tensionam modos instituídos de viver e organizar o tempo no trabalho acadêmico. Entende-se que o tempo docente é atravessado por forças neoliberais que operam pela aceleração, pela sobreposição entre vida pessoal e laboral e pela responsabilização individual. O texto parte de um percurso ancorado na autoetnografia como escolha metodológica que permite produzir conhecimento a partir da implicação e da experiência vivida. Um dos resultados apresentados envolveu o quanto narrar o tempo – e desviar-se de certas normatividades – pode ser uma forma de resistir e reinventar a docência. Ademais, se sobrepõe à emergência de frestas temporais que se abrem quando se opta por desacelerar, por recusar certas urgências impostas e por valorizar tempos de escuta, cuidado e presença efetiva. Aposta-se, assim, na força política do narrar e do desviar como gestos ético-políticos de reconfiguração dos tempos docentes. ...
Abstract
This article proposes a reflection on the political dimension of university teaching time through autoethnographic narratives that challenge established ways of living and organizing time in academic work. It is understood that teaching time is permeated by neoliberal forces that operate through acceleration, the overlap between personal and work life, and individual accountability. The text is based on a path grounded in autoethnography as a methodological choice that allows the production of ...
This article proposes a reflection on the political dimension of university teaching time through autoethnographic narratives that challenge established ways of living and organizing time in academic work. It is understood that teaching time is permeated by neoliberal forces that operate through acceleration, the overlap between personal and work life, and individual accountability. The text is based on a path grounded in autoethnography as a methodological choice that allows the production of knowledge through involvement and lived experience. One of the results presented involved how narrating time – and deviating from certain norms – can be a way to resist and reinventing teaching. Moreover, it overlaps with the emergence of temporal gaps that open when one chooses to slow down, to refuse certain imposed urgencies, and to value times of listening, care, and effective presence. Thus, we bet on the political power of narrating and deviating as ethical-political gestures of reconfiguring academic time. ...
Resumen
Este artículo propone una reflexión sobre la dimensión política del tiempo docente universitario a través de narrativas autoetnográficas que tensionan modos instituidos de vivir y organizar el tiempo en el trabajo académico. Se entiende que el tiempo docente está atravesado por fuerzas neoliberales que operan mediante la aceleración, la superposición entre vida personal y laboral y la responsabilización individual. El texto parte de un recorrido anclado en la autoetnografía como una elección me ...
Este artículo propone una reflexión sobre la dimensión política del tiempo docente universitario a través de narrativas autoetnográficas que tensionan modos instituidos de vivir y organizar el tiempo en el trabajo académico. Se entiende que el tiempo docente está atravesado por fuerzas neoliberales que operan mediante la aceleración, la superposición entre vida personal y laboral y la responsabilización individual. El texto parte de un recorrido anclado en la autoetnografía como una elección metodológica que permite producir conoci-miento a partir de la implicación y la experiencia vivida. Uno de los resultados presentados involucra cómo narrar el tiempo – y desviarse de ciertas normativi-dades – puede ser una forma de resistir y reinventar la docencia. Además, se sobrepone la emergencia de brechas temporales que se abren cuando se opta por desacelerar, rechazar ciertas urgencias impuestas y valorar los tiempos de escucha, cuidado y presencia efectiva. Se apuesta, así, en la fuerza política del narrar y del desviar como gestos ético-políticos de reconfiguración de los tiempos docentes. ...
Contido em
Educação em questão. Natal, RN. Vol. 63, n. 76 (abr./jun. 2025), p. 1-25, e-40462.
Origem
Nacional
Coleções
-
Artigos de Periódicos (44386)Ciências Humanas (7695)
Este item está licenciado na Creative Commons License


