Qual léxico do espanhol devemos ensinar? Mitos, verdades e problemas ainda não resolvidos
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Data
2025Autor
Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Assunto
Resumo
O presente trabalho apresenta uma reflexão inicial a respeito de qual léxico da língua espanhola deve-se ensinar no ensino de Espanhol como Língua Estrangeira (ELE), considerando a variação lexical do idioma. Dessa maneira, o trabalho tem como objetivo central investigar quais aspectos incidem na determinação do léxico a ser ensinado nas aulas de ELE no Brasil. Para isso, inicialmente, analisam-se dois livros didáticos selecionados pelo PNLD e dois manuais voltados para cursos livres de ELE, bu ...
O presente trabalho apresenta uma reflexão inicial a respeito de qual léxico da língua espanhola deve-se ensinar no ensino de Espanhol como Língua Estrangeira (ELE), considerando a variação lexical do idioma. Dessa maneira, o trabalho tem como objetivo central investigar quais aspectos incidem na determinação do léxico a ser ensinado nas aulas de ELE no Brasil. Para isso, inicialmente, analisam-se dois livros didáticos selecionados pelo PNLD e dois manuais voltados para cursos livres de ELE, buscando identificar como esses materiais tratam (ou não) a variação lexical. Em seguida, o trabalho elenca todas as variáveis que incidem na determinação do léxico a ser ensinado. Dessa maneira, analisa-se como cada uma dessas variáveis atuam nessa questão. O trabalho fundamenta-se em contribuições da dialetologia e da lexicologia, além de estudar o papel das instituições normativas como a RAE-ASALE, a presença da ideologia linguística, bem como o panhispanismo. O trabalho evidencia que, embora a variação lexical seja uma realidade linguística inegável, ela é frequentemente apresentada de forma exótica e superficial nos materiais de ensino, com ênfase em termos de baixa frequência e escassa utilidade comunicativa. A análise de corpora como o CORPES XXI, bem como os aportes da dialetologia, reforça a necessidade de critérios mais objetivos para a seleção do léxico a ser ensinado, considerando a frequência, a utilidade e os contextos reais de uso da língua. Como conclusão, constata-se que é preciso aprofundar-se em todas as variáveis apresentadas, além de investigar em que medida é possível determinar as zonas dialetais e as normas de referência do idioma. Além disso, conclui-se também que não é possível ignorar a ideologia linguística, que está presente tanto no panhispanismo quanto nas concepções dos próprios falantes e professores. Por fim, o trabalho permite constatar a necessidade urgente de avanços nas pesquisas sobre léxico no ensino de ELE para brasileiros, considerando todas as dimensões que incidem na escolha de qual é o léxico que deve-se ensinar. Ao propor critérios mais coerentes para a seleção do léxico, o presente estudo contribui para uma prática docente mais comprometida com o desenvolvimento da competência comunicativa dos estudantes brasileiros de língua espanhola. ...
Resumen
El presente trabajo presenta una reflexión inicial a respeto de cual léxico de la lengua española se debe enseñar en la enseñanza de Español como Lengua Extranjera (ELE), considerando la variación léxica del idioma. De esa manera, el objetivo central del trabajo es investigar qué aspectos inciden en la determinación del léxico a ser enseñado en las clases de ELE en Brasil. Para ello, se analizan inicialmente dos libros didácticos seleccionados por el PNLD y dos manuales destinados a los cursos ...
El presente trabajo presenta una reflexión inicial a respeto de cual léxico de la lengua española se debe enseñar en la enseñanza de Español como Lengua Extranjera (ELE), considerando la variación léxica del idioma. De esa manera, el objetivo central del trabajo es investigar qué aspectos inciden en la determinación del léxico a ser enseñado en las clases de ELE en Brasil. Para ello, se analizan inicialmente dos libros didácticos seleccionados por el PNLD y dos manuales destinados a los cursos libres de ELE, buscando identificar cómo estos materiales tratan (o no) la variación léxica. A continuación, el trabajo enumera todas las variables que influyen en la determinación del léxico a enseñar. De esa manera, se analiza cómo cada una de esas variables actúan en este ámbito. El trabajo se basa en contribuciones de la dialectología y la lexicología, además de estudiar el rol de las instituciones normativas como la RAE-ASALE, la presencia de la ideología lingüística, así como el panhispanismo. El estudio evidencia que, aunque la variación léxica sea una realidad lingüística innegable, a menudo se presenta de forma exótica y superficial en los materiales de enseñanza, con énfasis en términos de baja frecuencia y escasa utilidad comunicativa. El análisis de corpora como el CORPES XXI, así como los aportes de la dialectología, refuerzan la necesidad de establecer criterios más objetivos para la selección del léxico a enseñar, considerando la frecuencia, la utilidad y los contextos reales de uso de la lengua. Como conclusión, se constata que es necesario profundizar en todas las variables presentadas, además de investigar en qué medida es posible determinar las zonas dialectales y las normas de referencia del idioma. Asimismo, se concluye que no se puede ignorar la ideología lingüística, presente tanto en el panhispanismo como en las creencias de los propios hablantes y docentes. Por último, el trabajo arroja luz a la urgente necesidad de avances en las investigaciones sobre léxico en la enseñanza de ELE a brasileños, considerando todas las dimensiones que inciden en la elección de qué léxico se debe enseñar. Al proponer criterios más coherentes para la selección del léxico, el presente estudio contribuye a una práctica docente más comprometida con el desarrollo de la competencia comunicativa de los estudiantes brasileños de lengua española. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Letras. Curso de Letras: Português e Espanhol: Licenciatura.
Coleções
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TCC Letras (1380)
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