Imobilização do íon cromo em corpos cerâmicos vitrificados
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Data
2004Autor
Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Resumo
A incorporação de resíduos em corpos cerâmicos tem-se mostrado uma excelente alternativa para imobilização de resíduos poluentes. O íon cromo, quando presente no resíduo, deve ficar incorporado à fase vítrea formada durante o processo de ceramização (queima do corpo cerâmico). Este trabalho teve por objetivo avaliar o processo de imobilização do íon cromo em corpos cerâmicos a partir de formulações com óxidos puros, baseadas na composição química da serragem de couro curtido ao cromo. Para defi ...
A incorporação de resíduos em corpos cerâmicos tem-se mostrado uma excelente alternativa para imobilização de resíduos poluentes. O íon cromo, quando presente no resíduo, deve ficar incorporado à fase vítrea formada durante o processo de ceramização (queima do corpo cerâmico). Este trabalho teve por objetivo avaliar o processo de imobilização do íon cromo em corpos cerâmicos a partir de formulações com óxidos puros, baseadas na composição química da serragem de couro curtido ao cromo. Para definir as formulações, inicialmente pesquisou-se quais óxidos estão presentes na cinza do couro curtido ao cromo, e a partir daí optou-se pelos que aparecem majoritariamente: Na2O e MgO, e ainda TiO2, por sua elevada fundência. Foram estudadas formulações com 5% dos óxidos anteriormente selecionados (TiO2, Na2O e MgO) e teores crescentes de óxido de cromo de 5, 10 e 15%, e o restante é constituído de um fundente à base de silicatos. As amostras prensadas foram sinterizadas em temperaturas entre 750°C e 950°C Os corpos cerâmicos foram caracterizados quanto às fases mineralógicas formadas através do método de difração de raios-X e submetidos às análises de lixiviação e solubilização. Além disso, para possíveis esclarecimentos efetuou-se a análise da microestrutura dos corpos-de-prova em microscopia eletrônica de varredura. Os resultados mostraram que para todas as formulações ensaiadas a menor lixiviação do cromo ocorreu para a maior temperatura de queima estudada, 950ºC. Em relação à quantidade de óxido de cromo presente nas formulações, observou-se que quanto maior seu teor, maior a lixiviação deste íon. Por fim, comparando-se os óxidos estudados, constatou-se que o óxido de titânio mostrou-se mais eficiente, permitindo uma menor lixiviação do íon cromo. Ressalta-se ainda, que as amostras com 5% de óxido de cromo, 5% de óxido de titânio e 90% de fundente apresentaram um teor de lixiviação de cromo inferior ao limite estabelecido pela NBR-10004 (5,0 mg/L) ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Engenharia. Curso de Engenharia de Materiais.
Coleções
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TCC Engenharias (6117)
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