Comparing mental health semi-structured diagnostic interviews and symptom checklists to predict poor life outcomes : an 8-year cohort study from childhood to young adulthood in Brazil
Data
2024Autor
Tipo
Assunto
Abstract
Background: Semi-structured diagnostic interviews and symptom checklists present similar internal reliability. We aim to investigate whether they differ in predicting poor life outcomes in the transition from childhood to young adulthood. Methods: For this longitudinal study, we used data from the Brazilian High Risk Cohort Study for Childhood Mental Health Conditions. Eligible participants were aged 6–14 years on the day of study enrolment (January to February, 2010) and were enrolled in publi ...
Background: Semi-structured diagnostic interviews and symptom checklists present similar internal reliability. We aim to investigate whether they differ in predicting poor life outcomes in the transition from childhood to young adulthood. Methods: For this longitudinal study, we used data from the Brazilian High Risk Cohort Study for Childhood Mental Health Conditions. Eligible participants were aged 6–14 years on the day of study enrolment (January to February, 2010) and were enrolled in public schools by a biological parent in Porto Alegre and São Paulo, Brazil. 2511 young people and their caregivers were assessed at baseline in 2010–11, and 1917 were assessed 8 years later (2018–19; 76·3% retention). Clinical thresholds were derived using semi-structured parent-report interview based on the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, according to the Developmental and Well-being Assessment (DAWBA), and clinical scores as defined by the Child Behavior Checklist (CBCL; T-score ≥70 considered positive caseness). At 8 years, participants were assessed for a composite life-threatening outcome (a composite of death, suicide attempts, severe self-harm, psychiatric inpatient admission, or emergency department visits) and a composite poor life chances outcome (a composite of any criminal conviction, substance misuse, or school dropout). We evaluated the accuracy of DAWBA and CBCL to predict these outcomes. Logistic regression models were adjusted for age, sex, race or ethnicity, study site, and socioeconomic class. Findings: DAWBA and CBCL had similar sensitivity, specificity, predictive values, and test accuracy for both composite outcomes and their components. Any mental health problem, as classified by DAWBA and CBCL, was independently associated with the composite life-threatening outcome (DAWBA adjusted odds ratio 1·62, 95% CI 1·20–2·18; CBCL 1·66, 1·19–2·30), but only CBCL independently predicted poor life chances (1·56, 1·19–2·04). Participants classified by both approaches did not have higher odds of the life-threatening outcome when compared with participants classified by DAWBA or CBCL alone, nor for the poor life chances outcome when compared with those classified by CBCL alone. Interpretation: Classifying children and adolescents based on a semi-structured diagnostic interview was not statistically different to symptom checklist in terms of test accuracy and predictive validity for relevant life outcomes. Classification based on symptom checklist might be a valid alternative to costly and time-consuming methods to identify young people at risk for poor life outcomes. ...
Resumo
Contexto: A entrevista diagnóstica semi-estruturada e as listas de sintomas apresentam consistência interna e confiabilidade semelhante. Neste artigo, investigamos se estes modelos de mensuração diferem na predição de eventos de vida negativos, na transição da infância para a idade adulta jovem. Métodos: Foram utilizados dados do Estudo Brasileiro de Coorte de Alto Risco para Condições de Saúde Mental na Infância (N=2511). Os sujeitos elegíveis tinham entre 6 e 14 anos de idade no dia do convit ...
Contexto: A entrevista diagnóstica semi-estruturada e as listas de sintomas apresentam consistência interna e confiabilidade semelhante. Neste artigo, investigamos se estes modelos de mensuração diferem na predição de eventos de vida negativos, na transição da infância para a idade adulta jovem. Métodos: Foram utilizados dados do Estudo Brasileiro de Coorte de Alto Risco para Condições de Saúde Mental na Infância (N=2511). Os sujeitos elegíveis tinham entre 6 e 14 anos de idade no dia do convite para participarem do estudo (janeiro a fevereiro, 2010), e estavam matriculados em escolas públicas por pais biológicos em Porto Alegre e São Paulo, no Brasil. 2511 jovens e seus pais/cuidadores foram avaliados no início do estudo em 2010–11, e 1.917 foram avaliados 8 anos depois (2018–19; 76,3% de retenção). Limiares clínicos foram derivados usando entrevista semi-estruturada baseada no DSM, reportado pelos pais, de acordo com a Avaliação de Desenvolvimento e Bem-Estar (DAWBA) e pontuações clínicas conforme definido pela Child Behavior Checklist (CBCL; escore T ≥70 considerada caso positivo). Após 8 anos, os participantes foram avaliados para um desfecho composto de risco para vida (um compósito de morte, tentativas de suicídio, automutilação grave, internações psiquiátricas ou atendimentos de emergência) e um desfecho composto de pobres chance de vida (um compósito de qualquer condenação criminal, uso indevido de substâncias ou abandono escolar - abandono ou expulsão). Nós avaliamos a acurácia do DAWBA e do CBCL para prever esses desfechos. Modelos de regressão logística foram ajustados para idade, sexo, raça ou etnia, local de estudo e classe socioeconômica. Resultados: DAWBA e CBCL apresentaram sensibilidade, especificidade, valores preditivos e precisão de teste semelhantes para todos os desfechos primários e seus componentes. Quaisquer problemas de saúde mental classificados pelo DAWBA e CBCL apresentaram associações independentes com o desfecho composto de risco para vida (odds ratio ajustado 1·62, 1·20–2·18 e 1·66, 1·19–2·30, para DAWBA e CBCL respectivamente); mas apenas o CBCL previu, de forma independente, pobre chances de vida (1·56, 1·19–2·04). Os participantes classificados por ambas as abordagens não apresentaram maiores chances de desfechos com risco de vida quando comparados aos participantes classificados apenas com DAWBA ou CBCL, e para pobre chance de vida quando comparados apenas com CBCL. Interpretação: Classificar crianças e adolescentes com base em uma entrevista diagnóstica semiestruturada não apresentou associação estatisticamente diferente da lista de sintomas em termos de precisão do teste e validade preditiva para resultados de vida relevantes. A classificação baseada na lista de sintomas pode ser uma alternativa válida aos métodos com maior custo e demorados para identificar jovens em risco de desfechos deletérios na vida futura. ...
Contido em
The Lancet. Global health. London. Vol. 12, no. 1 (Jan. 2024), e79-e89
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