Anomalias congênitas em nascidos vivos do município de Porto Alegre de 2015 a 2018
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Data
2021Orientador
Co-orientador
Nível acadêmico
Graduação
Assunto
Resumo
Introdução: As anomalias congênitas (AC) podem ser anomalias estruturais ou funcionais, que acontecem durante a vida intrauterina, tendo sua origem nos processos genéticos, infecciosos, nutricionais ou ambientais. Objetivo: analisar a relação da prevalência de anomalias congênitas em nascidos vivos do município de Porto Alegre e sua relação com indicadores sociodemográficos e de atenção à saúde, no período de 2015 a 2018. Método: trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, em que o tipo de ...
Introdução: As anomalias congênitas (AC) podem ser anomalias estruturais ou funcionais, que acontecem durante a vida intrauterina, tendo sua origem nos processos genéticos, infecciosos, nutricionais ou ambientais. Objetivo: analisar a relação da prevalência de anomalias congênitas em nascidos vivos do município de Porto Alegre e sua relação com indicadores sociodemográficos e de atenção à saúde, no período de 2015 a 2018. Método: trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, em que o tipo de estudo é epidemiológico, analítico e de série temporal, baseado em dados secundários, extraídos de planilhas eletrônicas do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) disponibilizados pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre/RS. Para a análise estatística foi utilizado a correlação de Pearson entre a prevalência de nascimentos com anomalias congênitas e o tempo a fim de verificar associação entre as variáveis das características maternas, do parto e do recém-nascido com anomalias congênitas. O teste estatístico foi realizado no programa SPSS (IBM), sendo considerado significativo p<0,05. Resultados: foram identificados 64.088 nascimentos durante o período, sendo 882 (1,38%) dos nascimentos com anomalias congênitas. Em relação a prevalência estimou-se 13,76/1.000 nascidos vivos com anomalias congênitas. As variáveis que apresentaram associação significativas com anomalias congênitas foram: faixa etária materna (p=0,03763), escolaridade materna (p<0,001), duração da gestação (p<0,001), tipo de parto (p=0,03618), sexo do recém-nascido (p<0,001) e peso ao nascimento (p<0,001). Conclusão: observa-se o potencial dos profissionais da área de enfermagem em trabalhar junto às famílias e a mulher em idade fértil no planejamento familiar e sempre que possível no aconselhamento genético. Assim como a manutenção do vínculo na atenção primária à saúde para o apoio e acolhimento da mulher e sua rede de apoio. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Enfermagem. Curso de Enfermagem.
Coleções
-
TCC Enfermagem (1347)
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