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dc.contributor.advisorKaercher, Nestor Andrépt_BR
dc.contributor.authorEscouto, Caio Maliszewskipt_BR
dc.date.accessioned2025-08-06T06:57:39Zpt_BR
dc.date.issued2025pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/294763pt_BR
dc.description.abstractEsta pesquisa tem por objetivo fazer uma análise autoetnográfica sobre a docência transmasculina no espaço escolar. Para isso, é estabelecido como objetivo geral compreender como homens trans e transmasculines vivenciam a docência no espaço escolar a partir dos tensionamentos que o corpo trans causa a este espaço. Bem como objetivos específicos: (I) Analisar a relação do corpo transmasculino com o espaço escolar; (II) Entender como o corpo pode ser utilizado como categoria para pensar o espaço; (III) Identificar as peculiaridades vivenciadas pelos professores trans na docência; (IV) Refletir sobre a construção da identidade docente e seu exercício. Para cumprir tais propósitos o trabalho é dividido em dois momentos: no primeiro é realizada uma revisão bibliográfica acerca da transgeneridade e das transmasculinidades, para contextualizar as emergências das identidades transmasculinas. No segundo momento, utilizando o referencial teórico como suporte, são analisadas 5 entrevistas com professores homens trans e transmasculines que atuam na educação básica para compreender como esses sujeitos vivenciam à docência no espaço escolar. As referências utilizadas partem das Trans Epistemologias, Geografias do Corpo, Estudos sobre gênero e sexualidades que me permitiram refletir sobre como os conceitos de transgeneridade, transmasculinidades e cisgeneridade são construídos e instituídos socialmente. A docência transmasculina se dá por meio de muitos desafios, entre eles iniciar o processo de transição na escola, sentir medo da demissão por ser trans, comunicar a comunidade escolar sobre ser trans. Ao longo da pesquisa, também foi possível constatar o sentimento de vulnerabilidade, por estar sujeito a situações de preconceito. Além disso, foi possível constatar que a docência transmasculina é diversa, já que não há um modelo rígido de transmasculinidade, diante da singularidade com que cada um vivencia a sua transgeneridade. Diante disso, a nossa presença no espaço escolar, auxilia a desconstrução da imagem pré-concebida sobre pessoas trans, além de abrir fissuras para que os padrões de gênero sejam questionados, a fim de tornar o espaço escolar mais acolhedor.pt_BR
dc.description.abstractEsta investigación tiene como objetivo realizar un análisis autoetnográfico de la enseñanza transmasculina en el espacio escolar. Para ello, el objetivo general es comprender cómo los hombres trans y transmasculinos viven la docencia en el espacio escolar a partir de las tensiones que el cuerpo trans provoca en este espacio. Así como objetivos específicos: (I) Analizar la relación entre el cuerpo transmasculino y el espacio escolar; (II) Comprender cómo el cuerpo puede ser utilizado como categoría para pensar el espacio; (III) Identificar las peculiaridades que viven los docentes trans al momento de enseñar; (IV) Reflexionar sobre la construcción de la identidad docente y su ejercicio. Para cumplir con estos propósitos, el trabajo se divide en dos momentos: en el primero, se realiza una revisión bibliográfica sobre la transgénero y las transmasculinidades, para contextualizar el surgimiento de las identidades transmasculinas. En el segundo momento, utilizando el marco teórico como apoyo, se analizan 5 entrevistas a docentes varones trans y transmasculinos que trabajan en educación básica para comprender cómo estos sujetos viven la enseñanza en el espacio escolar. Los referentes utilizados provienen de Epistemologías Trans, Geografías del Cuerpo, Estudios sobre género y sexualidades que me permitieron reflexionar sobre cómo se construyen e instituyen socialmente los conceptos de transgeneridad, transmasculinidades y cisgenderidad. La enseñanza transmasculina implica muchos desafíos, incluido iniciar el proceso de transición en la escuela, sentir miedo de ser despedido por ser trans, comunicarse con la comunidad escolar sobre ser trans. A lo largo de la investigación, también fue posible verificar el sentimiento de vulnerabilidad, por estar sujeto a situaciones de prejuicio. Además, se pudo comprobar que la enseñanza transmasculina es diversa, ya que no existe un modelo rígido de transmasculinidad, dada la singularidad con la que cada persona vive su transgénero. Ante esto, nuestra presencia en el espacio escolar ayuda a deconstruir la imagen preconcebida sobre las personas trans, además de abrir grietas para que se cuestionen los estándares de género, con el fin de hacer más acogedor el espacio escolar.es
dc.description.abstractThis research aims to conduct an autoethnographic analysis of transmasculine teaching in schools. To this end, the general objective is to understand how trans men and transmasculines experience teaching in schools based on the tensions that the trans body causes in this space. The specific objectives are: (I) To analyze the relationship between the transmasculine body and the school space; (II) To understand how the body can be used as a category to think about space; (III) To identify the peculiarities experienced by trans teachers in teaching; (IV) To reflect on the construction of teaching identity and its exercise. To achieve these purposes, the work is divided into two parts: the first involves a bibliographic review on transgenderism and transmasculinities to contextualize the emergence of transmasculine identities. The second part, using the theoretical framework as support, analyzes 5 interviews with trans men and transmasculine teachers who work in basic education to understand how these subjects experience teaching in schools. The references used come from Trans Epistemologies, Geographies of the Body, Studies on Gender and Sexualities, which allowed me to reflect on how the concepts of transgenderism, transmasculinity and cisgenderism are constructed and instituted socially. Transmasculine teaching involves many challenges, including starting the transition process at school, feeling afraid of being fired for being trans, and communicating with the school community about being trans. Throughout the research, it was also possible to observe the feeling of vulnerability, due to being subject to situations of prejudice. In addition, it was possible to observe that transmasculine teaching is diverse, since there is no rigid model of transmasculinity, given the uniqueness with which each person experiences their transgenderism. In view of this, our presence in the school space helps to deconstruct the preconceived image of trans people, in addition to opening fissures so that gender standards can be questioned, in order to make the school space more welcoming.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectGeografia escolarpt_BR
dc.subjectEducação básicapt_BR
dc.subjectDocênciapt_BR
dc.subjectGênero e sexualidadept_BR
dc.subjectTranssexualismopt_BR
dc.titlePor uma geografia trans : autoetnografia sobre a docência transmasculina no espaço escolarpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001289946pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Geociênciaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Geografiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2025pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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