Prudence, happiness and wisdom in Kant's moral philosophy : the case in the groundwork
Visualizar/abrir
Data
2019Autor
Tipo
Outro título
Prudência, felicidade e sabedoria na filosofia moral de Kant : o caso da fundamentação
Assunto
Abstract
Happiness, for Kant, is an "ideal" of the imagination, it is not an object of reason. It is rather the satisfaction of the "absolute whole" of our inclinations in accordance with the plans for happiness we have to develop. Thus far it is tied to our empirical nature as beings with sensibility. Even though confined this way, it is a "necessary end" in so far as it can be universally ascribed to us "according to a natural necessity". Prudence in Kant is geared towards this goal all of us have. Th ...
Happiness, for Kant, is an "ideal" of the imagination, it is not an object of reason. It is rather the satisfaction of the "absolute whole" of our inclinations in accordance with the plans for happiness we have to develop. Thus far it is tied to our empirical nature as beings with sensibility. Even though confined this way, it is a "necessary end" in so far as it can be universally ascribed to us "according to a natural necessity". Prudence in Kant is geared towards this goal all of us have. Therefore, prudence seems to stand in-between in the classification of practical rationalities: neither simply instrumental, nor, in fact, moral. In this paper, I examine Kant's "systematic" positioning of happiness in relation to morality as the offspring of pure practical reason in view of these claims. I argue that morality qualifies the development of our plans for happiness through the value-notion of dignity, and I also, briefly, examine how this bears on our private conceptions and pursuits of it through the requirements of a wisdom morally oriented, and at the same time buttressed by moral theory. I analyze Kant's case for his view in the Groundwork. ...
Resumo
A felicidade, para Kant, é um "ideal" da imaginação, não é um objeto da razão. É, ao invés, a satisfação de um "todo absoluto" das nossas inclinações de acordo com os planos de felicidade que desenvolvemos. Nessa medida, ela está vinculada à nossa natureza empírica como seres com sensibilidade. Mesmo que confinada desse modo, ela é um "fim necessário" por que pode ser atribuída universalmente a nós "de acordo com uma necessidade natural". A prudência em Kant está voltada para esse fim de todos ...
A felicidade, para Kant, é um "ideal" da imaginação, não é um objeto da razão. É, ao invés, a satisfação de um "todo absoluto" das nossas inclinações de acordo com os planos de felicidade que desenvolvemos. Nessa medida, ela está vinculada à nossa natureza empírica como seres com sensibilidade. Mesmo que confinada desse modo, ela é um "fim necessário" por que pode ser atribuída universalmente a nós "de acordo com uma necessidade natural". A prudência em Kant está voltada para esse fim de todos nós. Portanto, ela parece ocupar uma posição intermediária na tipificação das racionalidades práticas: não é simplesmente instrumental, nem, de fato, moral. Neste texto, examino o "lugar sistemático" da felicidade em relação à moralidade como fruto da razão pura prática em face dessas posições. Eu argumento que a moralidade qualifica o desenvolvimento dos nossos planos para a felicidade através da noção de valor que é a dignidade, e também examino como isso repercute nas nossas concepções e buscas privadas pela felicidade através da exigência de uma sabedoria moralmente orientada que é ao mesmo tempo reforçada pela teoria moral. Eu analiso o argumento de Kant para tal posição oferecido principalmente na Fundamentação. ...
Contido em
Studia kantiana. Curitiba, PR. Vol. 17, n. 1 (abr. 2019), p. [85]-99
Origem
Nacional
Coleções
-
Artigos de Periódicos (42890)Ciências Humanas (7460)
Este item está licenciado na Creative Commons License
