Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorCosta, Luis Arturpt_BR
dc.contributor.authorBernardo, Gabriel Vargaspt_BR
dc.date.accessioned2025-04-23T06:55:19Zpt_BR
dc.date.issued2024pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/290633pt_BR
dc.description.abstractEste trabalho consiste em uma cartografia das festas de rua de música eletrônica em Porto Alegre, realizada por meio das memórias da participação do seu autor nos eventos produzidos pelos coletivos Plano e Arruaça, entre 2022 e 2024. Partindo do encontro transversal entre festa, cidade e política, a pesquisa se aproxima do movimento das festas de rua de música eletrônica que ocorre no Brasil contemporâneo, sobretudo a partir dos anos 2010, quando a pauta do direito à cidade é tramada de maneira singular com algumas expressões artísticas, sendo a festa de rua mais uma das formas de ocupação urbana. A festa emerge aqui como intervenção clínico-política coletiva e paradoxal, que tensiona e desloca os sentidos da cidade a partir da performance de seus participantes. Ao longo do trabalho, foram elaboradas narrativas ficcionais, articulando as experiências vividas com uma problematização teórico-política das noções de direito à cidade, apostando na construção de uma textura sensível-inteligível do percurso da pesquisa. Desde uma perspectiva dos estudos sobre os processos de produção de subjetividade, em uma tentativa de acessar o plano da experiência, foram criados dois jogos para a montagem do dispositivo cartográfico: o jogo de "brincar na rua" e o jogo de "contar histórias". São operações metodológicas que visam tomar o vivido como matéria de experimentação ficcional, tanto na prática de ocupar a cidade quanto na de narrá-la em texto. Em um trabalho de experimentação com a própria pesquisa, aposta-se no potencial clínico-político das festas de rua e do texto acadêmico – como dispositivo que provoca e desloca experiências com a cidade. A ficção auxilia a dar corpo a um conjunto de paradoxos encontrados na vivência das festas de rua, dentre eles: festa-trabalho, colonização-descolonização afirmação-apropriação, ócio-negócio, resistência-assimilação, fuga-captura, devir-mercadoria, movimento social-empresa, mainstream-underground, performance-excesso etc. As narrativas ficcionais buscam operar sensibilizações e problematizações ético-políticas do constante deslizamento entre tais tensões, algo que se dá de forma paradoxal na composição da festa como experimentação urbana, reinventando cotidianamente a cidade.pt_BR
dc.description.abstractThis work consists of a cartography of electronic music street parties in Porto Alegre, created through the author's memories of participating in events produced by the collectives Plano and Arruaça between 2022 and 2024. Starting from the intersection of party, city, and politics, the research delves into the movement of electronic music street parties that have emerged in contemporary Brazil, especially since the 2010s, when the issue of the right to the city was uniquely intertwined with certain artistic expressions, with street parties being one of the forms of urban occupation. The party emerges here as a collective, clinical-political, and paradoxical intervention that challenges and shifts the meanings of the city through the performance of its participants. Throughout the work, fictional narratives were created, linking lived experiences with a theoretical-political problematization of the notions of the right to the city, aiming to construct a sensitive-intelligible texture of the research process. From a perspective rooted in the study of subjectivity production processes, an attempt to access the realm of experience, two games were created for assembling the cartographic device: the "playing in the street" game and the "storytelling" game. These are methodological operations designed to treat the lived experience as material for fictional experimentation, both in the practice of occupying the city and in narrating it in text. Through an experimental approach to the research itself, the work explores the clinical-political potential of street parties and academic texts – as devices that provoke and shift experiences with the city. Fiction helps to give body to a set of paradoxes found in the experience of street parties, such as: party-work, colonization-decolonization, affirmation-appropriation, leisure-business, resistance-assimilation, escape-capture, becoming-commodity, social movement-business, mainstream-underground, performance-excess, and so on. The fictional narratives seek to operate ethical-political sensibilizations and problematizations of the constant slippage between these tensions, something that paradoxically occurs in the composition of the party as urban experimentation, reinventing the city on a daily basis.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectFestaspt_BR
dc.subjectStreet partiesen
dc.subjectMúsica eletrônicapt_BR
dc.subjectElectronic musicen
dc.subjectCartographyen
dc.subjectCidades : Aspectos sociaispt_BR
dc.subjectSubjetividadept_BR
dc.subjectClinical-politicsen
dc.subjectCitiesen
dc.subjectNarrativa de ficçãopt_BR
dc.subjectPolíticapt_BR
dc.subjectPorto Alegre (RS)pt_BR
dc.subjectPsicologia socialpt_BR
dc.titleGrave geral : cartografia de uma clínico-política urbana nas festa de rua de música eletrônica em Porto Alegrept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001248736pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Psicologiapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucionalpt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2024pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples