Estriagem e alisamento : usinando uma autogestão na fábrica

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Data
2008Tipo
Outro título
Building a self-management in the factory
Assunto
Resumo
Este artigo versa sobre uma pesquisa realizada em uma antiga fábrica da área da metalurgia a qual se tornou cooperativa após sua falência. Hoje, esta possui 200 cooperativados, a maioria funcionários da antiga fábrica. Traçou-se aqui uma problematização da autogestão no cotidiano do empreendimento, dialogandose sobre as implicações destas práticas na contemporaneidade. Através de um trabalho de campo, em que se compuseram registros com entrevistas e observações, traçamos uma cartografi a dos fl ...
Este artigo versa sobre uma pesquisa realizada em uma antiga fábrica da área da metalurgia a qual se tornou cooperativa após sua falência. Hoje, esta possui 200 cooperativados, a maioria funcionários da antiga fábrica. Traçou-se aqui uma problematização da autogestão no cotidiano do empreendimento, dialogandose sobre as implicações destas práticas na contemporaneidade. Através de um trabalho de campo, em que se compuseram registros com entrevistas e observações, traçamos uma cartografi a dos fl uxos do local. Percebemos o quanto os instrumentos ordenadores dos corpos e gestos haviam-se fl exibilizado, sem que com isso se obtivesse um deslocamento do modus operandi fabril em sua cisão vertical entre gestão e execução. Pudemos compreender a autogestão enquanto “Fenômeno Fronteiriço” entre a lógica do Capital e a do Bem-Estar- Social e questionar seus diferentes pontos de captura e deslocamento entre estes sistemas. Por fi m, contextualizamos as práticas e o conceito de autogestão no contemporâneo com suas relações fl exíveis. ...
Abstract
This paper discusses a research at an old factory of the metallurgy fi eld that became a cooperative after it has crashed. Questions and problems about self-management are brought to be debated, including its implications. Trough fi eld work we composed registers with interviews and observations and traced cartography of the fl ows of the cooperative. We perceived that the instruments that ordered bodies and gestures had been made less hard but the way of work of the factory still there. Using ...
This paper discusses a research at an old factory of the metallurgy fi eld that became a cooperative after it has crashed. Questions and problems about self-management are brought to be debated, including its implications. Trough fi eld work we composed registers with interviews and observations and traced cartography of the fl ows of the cooperative. We perceived that the instruments that ordered bodies and gestures had been made less hard but the way of work of the factory still there. Using this we could understand self-management as a “Boundary Phenomenon” between the capitalist logic and the welfare-state logic, exploring the capturing points and the disjointing points between those systems. ...
Contido em
Fractal Revista de Psicologia. Niterói, RJ. Vol. 20, n. 2 (jul./dez. 2008), p. 447-460
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