Uma interpretação do monumento de inauguração da rodovia Transamazônica como memória do capitalismo

Abstract

Este artigo propõe uma interpretação do monumento que marcou a inauguração do primeiro trecho construído da rodovia Transamazônica. Problematiza as relações entre a ditadura e os empresários, e os planos da ditadura para a Amazônia, demonstrando que esse relacionamento se configurou como uma economia simbólica baseada na dádiva e na contradádiva. O monumento, entendido como um semióforo, explicita certas memórias do capitalismo.

This paper proposes an interpretation of the monument that marks the inauguration of the first constructed section of the Transamazonica highway. It problematizes the relationships between the dictatorship and businesspeople, and the dictatorship’s plans for the Amazon, demonstrating that this relationship was configured as a symbolic economy based on gifts and counter-gifts. The monument, understood as a semiophore, makes specific memories of capitalism explicit.

Este artículo propone una interpretación del monumento que marcó la inauguración del primer tramo construido de la carretera Transamazónica. Problematiza las relaciones establecidas entre la dictadura y los empresarios y los planes de la dictadura para la Amazonia, demostrando que esa relación configuró una economía simbólica basada en el don y el contra-don. El monumento, entendido como un semioforo, explicita memorias del capitalismo.