As máquinas podem cuidar?
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Data
2023Tipo
Outro título
Can machines take care?
Assunto
Resumo
Aplicações e dispositivos de inteligência artificial são cada vez mais comuns na área da saúde. Robôs que cumpram algumas funções de cuidado não são um futuro distante. Neste cenário, temos de nos perguntar se é possível haver máquinas capazes de cuidar a ponto de substituírem completamente o cuidado humano e se essa substituição, em sendo possível, é desejável. Neste artigo, argumento que o cuidado requer saberes-fazeres permeados por afetividade que estão longe de serem realizados pelas máqui ...
Aplicações e dispositivos de inteligência artificial são cada vez mais comuns na área da saúde. Robôs que cumpram algumas funções de cuidado não são um futuro distante. Neste cenário, temos de nos perguntar se é possível haver máquinas capazes de cuidar a ponto de substituírem completamente o cuidado humano e se essa substituição, em sendo possível, é desejável. Neste artigo, argumento que o cuidado requer saberes-fazeres permeados por afetividade que estão longe de serem realizados pelas máquinas atualmente disponíveis. Sustento também que a substituição completa do cuidado realizado por humanos por cuidado realizado por máquinas não é desejável porque o cuidado requer conexão humana real. ...
Abstract
Applications and devices of artificial intelligence are increasingly common in the healthcare field. Robots fulfilling some caregiving functions are not a distant future. In this scenario, we must ask ourselves if it is possible for machines to care to the extent of completely replacing human care and if such replacement, if possible, is desirable. In this paper, I argue that caregiving requires know-how permeated by affectivity that is far from being achieved by currently available machines. I ...
Applications and devices of artificial intelligence are increasingly common in the healthcare field. Robots fulfilling some caregiving functions are not a distant future. In this scenario, we must ask ourselves if it is possible for machines to care to the extent of completely replacing human care and if such replacement, if possible, is desirable. In this paper, I argue that caregiving requires know-how permeated by affectivity that is far from being achieved by currently available machines. I also maintain that the complete substitution of machine caregiving for human caregiving is not desirable because caregiving requires genuine human connection. ...
Contido em
O que nos faz pensar. Rio de Janeiro, RJ. Vol. 31, n. 53 (jul./dez. 2023), p. [6]-24
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Nacional
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