No estado-limite da analisabilidade : contribuições do conceito freudiano de construção ao fazer psicanalítico contemporâneo
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Data
2024Tipo
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In the limit states of analyzability : contributions of the Freudian concept of construction to contemporary psychoanalytic practice
Aux états limite de l’analysabilité : apports du concept freudien de construction à la pratique psychanalytique contemporaine
Assunto
Resumo
Este artigo se dispõe a explorar o fazer psicanalítico frente às patologias que tensionam as fronteiras da atividade do analista. Para tanto, partimos da problematização dos casos-limite na psicanálise, visto que a pluralidade de nomenclaturas para essas configurações psíquicas – fronteiriças, borderline, estados-limite, patologias do narcisismo – evidencia uma inevitável interrogação à teoria e à técnica psicanalítica. Estes psiquismos, por apresentarem falhas nas representações simbólicas, tê ...
Este artigo se dispõe a explorar o fazer psicanalítico frente às patologias que tensionam as fronteiras da atividade do analista. Para tanto, partimos da problematização dos casos-limite na psicanálise, visto que a pluralidade de nomenclaturas para essas configurações psíquicas – fronteiriças, borderline, estados-limite, patologias do narcisismo – evidencia uma inevitável interrogação à teoria e à técnica psicanalítica. Estes psiquismos, por apresentarem falhas nas representações simbólicas, têm como forma prevalente de escoamento das intensidades não tramitadas psiquicamente a força da moção pulsional da segunda tópica freudiana, colocando em xeque o enquadre clássico psicanalítico. Considera-se, portanto, essas manifestações como estados no limite da analisabilidade, interrogantes, por isso mesmo, da atividade do analista. A partir da nossa leitura do texto freudiano Construções na análise, buscamos enlaçar o conceito de construção ao fazer psicanalítico frente a esses estados-limite, dialogando com contribuições da literatura psicanalítica atual acerca dos processos de subjetivação na análise dessas configurações psíquicas ...
Abstract
This article sets out to explore psychoanalytic practice in face of pathologies that challenge the boundaries of the analyst’s activity. We start from the problematization of borderline cases in psychoanalysis, since the plurality of nomenclatures for these psychic configurations – borderline, limit states, borderline states, pathologies of narcissism – show an inevitable interrogation of psychoanalytic theory and technique. These structures, due to presenting flaws in the symbolic representati ...
This article sets out to explore psychoanalytic practice in face of pathologies that challenge the boundaries of the analyst’s activity. We start from the problematization of borderline cases in psychoanalysis, since the plurality of nomenclatures for these psychic configurations – borderline, limit states, borderline states, pathologies of narcissism – show an inevitable interrogation of psychoanalytic theory and technique. These structures, due to presenting flaws in the symbolic representations, have as a prevalent form of the discharge of intensities the fact they do not psychically process the force of the instinctual movement of the second Freudian topic, putting in check the classical psychoanalytic setting. Therefore, these manifestations are considered as states at the limit of analyzability, questioning, for this very reason, the analyst’s activity. Based on our reading of the Freudian text Constructions in analysis, we seek to link the concept of construction in psychoanalytic practice considering these limit states, dialoguing with contributions from current psychoanalytic literature about the processes of subjectivation in the analysis of these psychic structures. ...
Résumé
Le but de cet article est d’explorer le faire psychanalytique face aux pathologies qui mènent la tension aux frontières de l’activité de l’analyste. Pour cela, nous partons de la problématisation des cas limites dans la psychanalyse, ayant en vue que la pluralité des nomenclatures de ces configurations psychiques – frontières, borderline, états limites, pathologies du narcissisme – rendent à l’évidence une interrogation inévitable à la théorie et à la technique psychanalytiques. Ces psychismes, ...
Le but de cet article est d’explorer le faire psychanalytique face aux pathologies qui mènent la tension aux frontières de l’activité de l’analyste. Pour cela, nous partons de la problématisation des cas limites dans la psychanalyse, ayant en vue que la pluralité des nomenclatures de ces configurations psychiques – frontières, borderline, états limites, pathologies du narcissisme – rendent à l’évidence une interrogation inévitable à la théorie et à la technique psychanalytiques. Ces psychismes, qui présentent desfailles dans les représentations symboliques, ont comme forme prévalent d’écoulement des intensités nontransmises psychiquement la force dela motion pulsionnelle de la deuxième topique freudienne,tout en menant à l’échec l’encadrement psychanalytique classique. L’on considère donc ces manifestations comme des états à la limitede l’analysable, qui interrogent, par cela même, l’activité de l’analyste. À partir de notre lecture du texte freudien Constructions dans l’analyse, nous cherchons à faire le lien entre le concept de construction et la pratique psychanalytique dans ces états limites, en dialoguant avec des contributions de la littérature psychanalytique actuelle sur les processus de subjectivation dans l’analyse de ces configurations psychiques. ...
Contido em
Tempo psicanalítico. Rio de Janeiro. Vol. 56, n. 2 (2024), p. 300-325
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